segunda-feira, 1 de julho de 2013

Final Fantasy X, o primeiro para PS2!


Existem grandes títulos de RPG para o PS2??


Sim, existem. E este post é sobre um deles ou provavelmente o melhor deles. Finalmente chegamos ao Final Fantasy X, o primeiro para PS2 e considerado por muito, um dos melhores de toda a franquia. Lançado no dia 31 de janeiro de 2002, esse jogo foi um sucesso retumbante. Além do fato de ser o primeiro título da franquia para a segunda geração do Playstation (PS2), marca a entrada das dublagens, o que deixou os diálogos muito mais realistas. No mundo fictício chamado Spira, um grupo de aventureiros tem a missão de derrotar Sin, um monstro errante com poderes sobrenaturais e uma força descomunal. Bem clichê, mas nem por isso perde o chame. “Não importa o destino e sim o caminho”, não é esse o lema dos aventureiros?


Esse mundo, Spira, é bem diferente dos outros mundos apresentados nos outros jogos da franquia. É formado basicamente de 3 continente e esses 3 continentes possuem particularidades, como clima, espécies de animais e grupos étnicos. A maioria é humana, entretanto podemos dizer que alguns são mais humanos que outros. Por exemplo, os Al Bhed, que além da grande vantagem tecnologia, possuem indivíduos com olhos verdes, quase que predominantemente. Os Guado, que são um pouquinho menos humanos, possuem dedos mais longos e entre suas características mais marcantes, está a habilidade de conjuração. Magia e tecnologia na medida certa. Não podemos esquecer da enorme quantidade de monstros e outros seres que encontramos pelo caminho. Como podem ver, em FF X a gama de criaturas está bem diversificada.


Nosso personagem principal é Tidus, que é uma espécie de “estrela do esporte” em Spira. Ele é jogador de Blitzball, do time Zanarkand Abes (nome ruim para um time né?). Durante uma partida, é sugado para o viria a ser 1000 anos no futuro. Por aí a história já me conquistou, visto que o meu RPG favorito de todos os tempos (Chrono Trigger), se passa totalmente dentro da temática “viagem no tempo”. Sem dar spoilers, posso dizer que essa trama é bem complexa e quando vocês forem jogar (...e eu espero que joguem, amigos!), prestem bastante atenção nos detalhes. Existem momentos de reviravoltas e quando isso acontecer, é importante que tenham as informações antes passadas no decorrer do jogo. Uma pequena dica para os navegantes: prestem bastante atenção sobre o que são os Fayths. Esse tipo de informação vai fazer toda a diferença para o entendimento do jogo.


Sobre os personagens, todos são muito bons e carismáticos. Tidus é um típico adolescente de 17 anos, estrela do esporte e com muita personalidade e bom humor. Coisa que não é muito usual da franquia, que prefere protagonistas mais sérios e compenetrados. Inevitavelmente, iremos comparar Tidus com o predileto de todos: Cloud de FF VII. A diferença entre os 2 é brutal, então meu conselho é nem tentem. Yuna, por outro lado, é a alma do jogo. Ela é filha do High Summoner Braska e é o personagem mais surpreendente do jogo. Ela que faz as invocações e é, por assim dizer, a “White mage” do grupo. Auron, como não podia deixar de ser, é a força bruta do grupo. Temos Wakka, um personagem equilibrado e com muito valor em batalha, além de Lulu, a mais pomposa entre os personagens. Apesar de ser a mais fraquinha no que diz respeito a força, é a maga do grupo. Um grupo de RPG sem mago, não é grupo!


Sobre a jogabilidade, novamente temos uma mudança do que vimos em FF IX. Ainda no bom e velho sistema de turnos, onde podemos controlar até 3 jogadores em batalha, e um sistema que nos permite trocar de personagens. É bem bonito e intuitivo. Não vou dizer que os limit breaks voltaram, vou dizer que eles mudaram de nome e se chamam agora Overdrives (WTF). Enfim, estão mais intuitivos e realmente fazem toda a diferença na batalha (pelo menos para mim!). A trilha sonora, como sempre, é magnífica. Engraçado como todo FF tem essa particularidade. O jogo às vezes não é bem o que esperamos (falando de FF XIII, que me decepcionou um pouco...), entretanto o visual e a trilha sonora é sempre incrível. Na minha humilde opinião, essa é a marca registrada mais comum em todos os FF. O cuidado com o “conjunto da obra”. Sempre que jogamos um FF, temos a impressão nítida que aquele jogo usou todos os recursos da plataforma. Reparem nos CGs desse jogo e vocês vão ver do que estou falando.



Com altas pontuações e recordes invejáveis, esse jogo é o terceiro mais vendido da franquia (o segundo lugar é FF VIII e o primeiro lugar só poderia ser FF VII) e é o oitavo jogo mais vendido para PS2. Com certeza uma obrigação para todo fã de RPGs eletrônicos. Na última conferência da Sony, aquela onde foi apresentado o PS4, que deu uma surra na sua concorrente Microsoft, foram anunciados alguns jogos e entre eles, um lançamento de FF X para o PSvita. Acho bastante válida essa tentativa de salvar o portátil que anda levando uma surra de todos os seus concorrentes, inclusive do seu irmão mais novo, o PSP. Bem amigos, vou ficando por aqui. Vou deixar um link de vídeos sobre o jogo, para quem não conhece conhecer e quem conhece, matar a saudade. Obrigado pela atenção. Abraços.




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