segunda-feira, 4 de novembro de 2013

John Constantine: HELLBLAZER, Origens!

Quando você olha para o abismo, o abismo olha de volta para você!
Aqui estou novamente para escrever sobre o meu personagem favorito: o Mago canastrão John Constantine. É simplesmente impossível não amar um personagem tão rico e cheio de detalhes, ainda mais quando suas histórias geralmente atraem mestres do mundo dos quadrinhos, que não apenas querem trabalhar com o personagem, mas querem deixar sua marca registrada. Não é qualquer um do Universo DC que têm esse tipo de apego emocional e também profissional. No decorrer de sua criação, que para quem não sabe, nasceu pelas mão de Alan Moore, como um mero personagem coadjuvante e que acabou por se tornar um dos maiores astros do selo Vertigo, lado a lado com Sandman. Acredito que sei o motivo de tanta popularidade!
John Constantine não é um herói nos moldes clássicos; firme, decidido, incorruptível, fiel e 100% honesto. Definitivamente, não podemos categorizar-lo como um anti-herói, como Justiceiro (Punisher, MARVEL) ou LOBO (DC). John está em algum lugar no meio. Ele é o tipo de cara que sempre está disposto a salvar o mundo, coisa que já fez por sinal; acontece que, os caminhos que ele é capaz de usar apara conseguir o que pretende, ainda que o que ele tenha em mente seja nobre e “para o bem maior”, comumente acabam por levar seus amigos a mortes terríveis ou serem abduzidos por demônios ou coisa pior (se é que tem algo pior!). Ele não tem pena de usar o que for preciso para fazer o que acha certo. Tendo em vista que seu senso de moral é relativo, é um personagem que pode literalmente participar de qualquer coisa. Isso dá uma liberdade de escrita que qualquer autor mataria para ter. Desta forma, quem não gostaria de escrever algo para ele?
Em John Constantine: HELLBLAZER, Origens o que vamos ver é o início de suas histórias, pelas mãos brilhantes de Jamie Delano (roteiro) e John Ridgway (arte). A chamada “fase Delano” é uma das melhores e dizem as Lendas, a melhor fase já escrita para o personagem. Não posso dizer se foi a melhor, ainda mais quando nunca li uma história ruim de Constantine (não que elas não existam, eu apenas não conheço). Essa fase é tão importante pelo motivo mais óbvio possível: é a apresentação do personagem. Dali por diante, teríamos que lidar com a personalidade de Constantine tendo como base a visão de Delano. São histórias clássicas, datadas inclusive, e que nos mostram quem é, o que faz e onde vive este personagem. Logo de início já temos a clara noção de que não é para crianças. Essa, por sinal, é a maior característica das histórias de Constantine.
O que se pode esperar então da revista? Se você já conhece o personagem, no entanto não conhece à muito tempo, é uma ótima oportunidade de ler as histórias antigas e mergulhar um pouco no passado do personagem. Se você está tendo o primeiro contato com o personagem, vai ficar viciado literalmente. Vai querer saber tudo, ler tudo, vai ficar doido. É o que acontece com todo mundo que têm contato com Hellblazer pela primeira vez. Afinal, quem poderia imaginar que quadrinhos pudessem ser desse jeito, com essa riqueza e com toda essa profundidade? Agora se você é fã das antigas, como eu, essa coletânea vai ficar linda na estante. Vai servir como catálogo e vai facilitar a consulta para futuras referências. Atualmente já está no volume 6 e que venham mais. Vou ficando por aqui e não posso deixar de dizer que, para todos aqueles se empolgaram com nosso amigo Mago, a Comix está vendendo exemplares. Vou deixar o link para a galera que estiver interessada. Obrigado pela atenção. Sigam-me pelo Facebook e Twitter para saber novidades sobre o site. Abraços. 


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