Essa é a versão PANINI. |
A Justiça é cega, ou será que é
apenas míope??
Essa é a minha versão, da Ed. Abril. E essa é minha capa predileta, das 5 edições! |
Mas uma vez me dirijo a vocês,
leitores do blog, para falar de um personagem icônico do Universo Marvel: O
Demolidor. Já comentei em outro post que este personagem não é o meu predileto
e nunca será, pois acho que não são todos os roteiristas que conseguem
aproveitar o potencial que ele apresenta. Afinal, não se trata de apenas um
cara que recebeu seus poderes por conta de algum acidente radioativo; trata-se
de um ser humano que perdeu o sentido mais importante e teve que se adaptar aos
outros sentidos amplificados. Quer dizer, imagina controlar um olfato tão
apurado quanto o de um cachorro, uma audição apurada o suficiente para que ele
ouça uma discussão a quarteirões de distância, um paladar que permite saber
quantos grãos de açúcar um biscoito possui, fora o tato que deve ser uma coisa
de louco (esse sentido eu simplesmente nem consigo imaginar como deve ser). Imagina
“ver” o mundo por esses sentidos... definitivamente, não é para qualquer um escrever
sobre um personagem desses. Sorte que Frank Miller não é qualquer um!
Portanto, sabemos o enorme
potencial para um super-herói que o Demolidor tem. Só que o mais interessante é
saber a história por trás dele, ou seja, sua história humana, sem poderes. Seus
relacionamentos, sua personalidade, seus problemas pessoais. Por esse
princípio, posso dizer que o Demolidor é um prato cheio, assim como Matt
Murdock. O curioso é que esse personagem é uma metáfora ao sistema judiciário
Americano, e isso poucas pessoas conseguem explorar como Frank Miller. A
Justiça é cega, porém possui outros poderes que a ajudam a identificar o certo
e o errado. A Justiça não tem medo, visto que em teoria, todos estão sujeitos a
ela. A complicada relação do Demolidor e o Rei do Crime, também é uma metáfora
sobre o sistema judiciário, afinal não foi nem uma, nem duas, foram várias as
vezes que o Demolidor precisou da ajuda do Rei para solucionar um caso e ele,
Wilson Fisk, muitas vezes já disse ao Demolidor a natureza do relacionamento
deles. “Acordos” que são feitos visando o “Bem Maior”. Será coincidência com ávida
real?
Nesta obra específica, como
sempre sem spoilers, nos deparamos com o início do início. Conhecemos o jovem
Matt Murdock, inteligente e esforçado, criado pelo pai ex-boxeador decadente que
tem como maior sonho o sucesso de seu filho. Temos uma noção, de um modo que a
impressa especializada chamou de “cinematográfico”, da infância e parte de sua
adolescência. Vamos ver o que aconteceu com Matt depois de seu acidente, as
primeiras impressões sobre seus poderes e o encontro com Stick. Claro que, quando
falamos de Demolidor, não podemos esquecer de Elektra, o seu grande amor (e
pessoalmente, acho que foi o único amor “real” de Matt!). Como e onde eles se
conheceram, um pouco do que seria seu relacionamento com ela, além de um pouco
sobre a personalidade de Elektra. Vamos ver o que aconteceu, para que Matt
decidisse ser advogado, o que aconteceu com seu pai e suas primeiras aventuras
por Hell’s Kitchen.
Nem preciso dizer que sou muito
fã de Frank Miller, e acho sinceramente, que a maioria de suas obras (senão
todas) merecem um certo destaque. No que diz respeito ao Demolidor, é um
personagem que foi criado para Frank Miller, pois absolutamente toda vez que
ele coloca sua mão no personagem, nasce um clássico. Essa obra realmente é
muito boa e agrada todos os gêneros e foi relançada pela Panini um tempo atrás,
portanto não deve ser tão difícil encontrar pelos ML da vida e claro que vou deixar o link da PANINI, caso alguém queira dar uma pesquisada sobre Demolidor. Compre o que achar. Esta obra é mais do que
recomendada por esse humilde editor. Vou terminando o post por aqui, mas antes
uma pequena recomendação: quem puder, procure saber um pouco mais sobre a
Elektra. Ela é um personagem espetacular e sua história está totalmente ligada
a de Matt Murdock. Quem fizer uma pesquisa sobre Elektra antes de ler esta
obra, lerá com outros olhos. Obrigado pela atenção. Abraços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário