Quem não gosta de ficção científica??
Eu, como todo bom nerd, não gosto! Eu AMO
ficção científica. Confesso que não é um gênero fácil para se escrever e é bem
raro bons escritores, com um material realmente inovador. Asimov é um dos
melhores e não podemos deixar de mencionar que: influenciou toda uma geração de
escritores (de sci-fi ou não), escreveu livros considerados “obras primas
supremas” e adora robôs (isso é muito importante!). Falando em robôs, o meu
primeiro livro de Asimov foi justamente “Eu, robot” (e calma, não me xinguem
sem motivo. Eu sei que robô está escrito com T, mas minha versão é assim
mesmo). Na verdade, este livro não era meu. Eu meio que “esqueci” de devolver
para o meu pai, quando ele me emprestou e a versão dele (que agora é minha),
não era brasileira e sim portuguesa. De qualquer forma, esquecendo ou não de
devolver, este livro foi uma porta aberta para a ficção científica de boa qualidade,
li quando tinha por volta de 12 anos. Portanto, como todo bom fã de Star Trek e
Star Wars, esse tipo de literatura me abriu os horizontes. Afinal, sci-fi não
precisa estar ligado ao espaço necessariamente!
O curioso é que pessoas abençoadas com o
dom da escrita, acabam por apresentar não apenas a sua obra, mas toda uma
infinidade de autores, que como fãs, declaram aos quatro ventos amor eterno a
Asimov. Eu conheci William Gibson (pai do gênero cyberpunk e o meu autor de ficção científica predileto!) graças a
Asimov. Li em uma revista que Gibson era um apaixonado por Asimov e quando fui
atrás para saber quem era esse tal W. Gibson, achei um livro chamado
NEUROMANCER. E assim nascia minha paixão por cyberpunk. Com o gênero fantasy
foi quase a mesma coisa. Muitas influências e muitas idéias foram plantadas por
esse grande autor inclusive no cinema; e sobre o cinema, pelo amor de tudo que
é sagrado na literatura, eu não estou falando do maldito filme do Will Smith.
Esse filme é uma verdadeira abominação, no que diz respeito à obra de Asimov.
Não desmerecendo o filme de todo, mas para quem é fã do livro ficou um pouco
decepcionado com a forma que a obra foi tratada.
Neste livro, temos a noção do que é
conviver com robôs de uma forma mais humana (entenda como quiser...). Um rápido
resumo sem spoilers: para começo de conversa não é um livro convencional; são
vários contos que são amarrados de forma brilhante por Asimov. E não posso
deixar de falar que foi nesse livro que fiquei conhecendo as famosas “3 leis da
robótica”, que viriam a ser utilizadas por outros autores, com certas “licença
poética diga-se de passagem. Achamos referência as 3 leis inclusive em livros
onde a temática é mais fantasiosa. Li um conto de um autor espanhol, onde o
personagem principal era um necromante. Neste conto, este necromante tomava
algumas precauções para que sua “criação” (zumbis, só para constar...) não
atacassem o criador ou atacassem quem o necromante proibisse. Para tanto, o
feiticeira lançava uma magia que obrigava sua criação a obedecer a 3 regras,
definidas por ele. Referência velada ao mestre Asimov. A essência de sua obra
não está diretamente ligada a ficção científica e pode sim ser aproveitada em
muitos outros estilos. No total são 9 contos e cada um deles explora alguma particularidade
humana, além de mostrarem a evolução dos robôs no decorrer dos anos. No último
conto da lista, “O conflito evitável”, temos o retrato de um mundo que pode ou
não estar sendo governado por um robô. Será que o coordenador geral Stephen
Byerley é mesmo um robô? Será que um dia estaremos sendo comandados por 4 máquinas,
que ditam tudo no mundo? Leia e descubra!
Depois de “Eu, robô”, muitos outros livros
vieram para aumentar a minha estante, sendo que alguns deles do próprio Asimov
(O fim da eternidade, Viagem fantástica e Os próprios deuses – este, sem
dúvida, o livro mais espetacular de ficção científica já escrito, na minha
humilde opinião) e outros que eu conheci por intermédio dos livros e pesquisas
sobre ele (William Gibson, Arthur C. Clarke, J. J. Benítez, entre outros). Autores
assim costumam marcar a vida de qualquer leitor, pois além da óbvia mudança de
perspectiva ao qual somos expostos, aprendemos a buscar o que ler. Reza a lenda
que, segundo a mídia especializada, o melhor livro de ficção já escrito é de
Asimov (Os próprios Deuses). Entretanto, isso é discutível, já que muitos
especialistas literários consideram a obra de Frank Herbert “Duna”, a obra
definitiva do gênero. Preferências a parte, eu adoro as duas obras, porém meu
coração tende para o lado de Asimov. E você leitor?
Bem amigos, vou ficando por aqui. Matei
dois coelhos com apenas um golpe de saber de luz. A muito tenho sido cobrando
para mais posts sobre livros e aqui está. Claro que vou deixar o link do senhor
Saraiva para quem quiser conhecer não apenas livros de Asimov, mas livros de
Frank Herbert, William Gibson, Arthur C. Clarke e outros. Boa leitura amigos.
Obrigado pela atenção. Quem puder me seguir no Twitter e Fan Page do Facebook
eu agradeço. Abraços.
Asimov:
http://busca.livrariasaraiva.com.br/search#w=asimov&PAC_ID=&af=
Frank Herbert:
http://busca.livrariasaraiva.com.br/search#w=Frank%20Herbert&PAC_ID=&af=
Willian Gibson:
http://busca.livrariasaraiva.com.br/search#w=Neuromancer&PAC_ID=&af=
Asimov:
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Frank Herbert:
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Willian Gibson:
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