quinta-feira, 9 de maio de 2013

Final Fantasy VIII: existe amor nos videogames!!!


                 
                        
Cansa jogar Final Fantasy??

Não amigos, definitivamente não. Esta é uma das franquias mais amadas de todos os tempos e eu, como bom gamer das antigas, também me rendo. Já disse em outras postagens que o RPG não é mais o mesmo nos videogames. Na verdade, RPG não é mais o mesmo em lugar nenhum. Como meus leitores já devem saber (aqueles que estão aqui pela primeira vez, digo agora), tenho uma grupo de RPG, e jogamos via Skype. Não é o ideal, apesar de servir para o propósito. Jogar RPG é sempre uma boa forma de interação com as pessoas, além de divertido, podemos interpretar, deixar a imaginação nos levar. Antigamente, os jogos de videogames tinham esse poder quase sobrenatural, de nos dar algo para sonhar ou quem sabe, nos entreter por horas. Quem perdeu horas na frente da tela, brigando com a própria limitação com o idioma inglês, se surpreendendo em cada fase ou obstáculo transpassado, deixou uma lágrima saudosista rolar pela face. Não se fazem mais jogos de RPG para videogames como antigamente.

  

Agora, deixando a tristeza da introdução e indo ao que interessa, vamos ao jogo. Diferente de seu antecessor, que foi um divisor de águas, neste temos um jogo mais claro e fácil e até meio “romântico”. FFVII era um jogo bem diferente, tanto pelo carisma dos personagens, como pela história em si, que é uma epopeia, por assim dizer. Não por nada que rendeu filmes e outros jogos, e dizem até as lendas, que ganhará um reboot. Em FFVIII, o que vemos é uma história bem costurada, com motivações elementares e por que não dizer, humanizada. Apesar de não ter tido o mesmo sucesso (entretanto rendeu mais de 50 milhões de dólares, nas 13 primeiras semanas de lançamento, record absoluto até hoje!!!), seus personagens são bons, e é neste jogo, uma das cenas mais bonitas que eu já vi em CGs de videogame, a cena da dança. Sim amigos, existe amor nos videogames. Essa abordagem foi uma coisa inédita na época e nunca tinha sido abordado até aquele momento, pelo menos não nos videogames.

 

Temos a história de Squall Leonheart, especialista em gunblade (uma arma maluca, que é uma mistura de revolver e espada, daí o nome sacaram? Gun+Blade...), que é aluno de uma escola que treina seus alunos, para enfrentarem as mais diversas situações. Como todo bom herói de videogame, Squall é uma cara meio tímido e “na dele”. É esforçado e tem como maior rival, uma cara chamado Seifer, outro especialista de gunblade. Ambos tem como maior vontade, se tornarem membros do grupo de elite chamado SEED. Como o reacionamento entre eles não é bom, e Squall de certa forma é o alvo do ódio de Seifer, este acaba por se unir a Edea, uma feiticeira que está sendo controlada por Ultimécia, a grande vilã do jogo. Neste meio tempo, Squall conhece Rinoa, líder dos Fore Ows e ambos acabam por se envolver romanticamente. Em resumo, eu poderia dizer que é um jogo bem “sessão da tarde”, com aventura, romance e muita ação. Não é a primeira vez que a série FF tenta isso. Em FFIV, foi o amor de Rosa que mudou o Dark Knight Cecil. Drama na medida certa.

   

A jogabilidade desse game foi completamente reconstruída e é bem diferente do que vemos em FFVII. Não existe mais a barra de MP e as magias passam a ser “capturadas” como itens. Os Limit Breaks mudaram também, deixando o jogo bem mais complicado em alguns momentos. Alias, fica a dica para os que gostam de evoluir o personagem no início, para não ter tanta dificuldade mais para frente no jogo. Isso funciona bem com vários jogos, mas aqui quanto mais poderoso você for, mais difícil se tornará o inimigo. Então quando for jogar, não se preocupe tanto assim em ficar forte. Aprendi esse da pior forma, acreditem!!!

  

A trilha sonora desse jogo é um espetáculo a parte. Este jogo, foi o primeiro a receber uma música tema cantada. Inclusive, no Japão, essa música tema foi lançada como single, como forma de divulgação do jogo e tal. É um dos prediletos por todos os viciados em músicas de games (including me of course!!!). O nome da música é Eyes on me e esse jogo também tem uma ópera em latin, Liberi Fatali que também é muito boa.

                        

Por fim, digo a todos você que são fãs de fantasy, não deixem de jogar FFVIII, pois é uma experiência que mostra bem o que é uma boa história, aliada de um bom sistema de jogos. RPGistas iram simplesmente amar, pois esse jogo traz um pouco da fantasia medieval, com uma pitada de futurismo. Muita gente pergunta, qual o motivo de eu sempre postar sobre jogos antigos. Como disse antes, esse tipo de jogo está se perdendo hoje em dia. Vemos hoje uma briga alucinada por muitos gráficos realistas e muito show, pirotecnia de pixels e não temos o mesmo cuidado com a história. Posto, para que outros saibam que um jogo é mais do que só gráfico, é história. Vou ficando por aqui. Deixo alguns links para quem quiser conhecer o jogo, e não é difícil jogar pelo computador. O que não falta são emuladores de PS1. Eu continuo jogando com o meu bom PSP. Obrigado pela atenção. Abraços.

Eyes On Me... Demais, eu sei!!!!


Liberi Fatali...OST. Opening Theme Final Fantasy VIII...e nossa querida Marta Suplicy diz que games não são cultura...chupa essa manga Martinha!!!!

Gameplay básico...

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