Cansa
jogar Final Fantasy??
Não
amigos, definitivamente não. Esta é uma das franquias mais amadas de todos os
tempos e eu, como bom gamer das antigas, também me rendo. Já disse em outras
postagens que o RPG não é mais o mesmo nos videogames. Na verdade, RPG não é
mais o mesmo em lugar nenhum. Como meus leitores já devem saber (aqueles que
estão aqui pela primeira vez, digo agora), tenho uma grupo de RPG, e jogamos
via Skype. Não é o ideal, apesar de servir para o propósito. Jogar RPG é sempre
uma boa forma de interação com as pessoas, além de divertido, podemos
interpretar, deixar a imaginação nos levar. Antigamente, os jogos de videogames
tinham esse poder quase sobrenatural, de nos dar algo para sonhar ou quem sabe,
nos entreter por horas. Quem perdeu horas na frente da tela, brigando com a
própria limitação com o idioma inglês, se surpreendendo em cada fase ou
obstáculo transpassado, deixou uma lágrima saudosista rolar pela face. Não se
fazem mais jogos de RPG para videogames como antigamente.
Agora,
deixando a tristeza da introdução e indo ao que interessa, vamos ao jogo.
Diferente de seu antecessor, que foi um divisor de águas, neste temos um jogo mais
claro e fácil e até meio “romântico”. FFVII era um jogo bem diferente, tanto
pelo carisma dos personagens, como pela história em si, que é uma epopeia, por
assim dizer. Não por nada que rendeu filmes e outros jogos, e dizem até as
lendas, que ganhará um reboot. Em FFVIII, o que vemos é uma história bem
costurada, com motivações elementares e por que não dizer, humanizada. Apesar
de não ter tido o mesmo sucesso (entretanto rendeu mais de 50 milhões de dólares,
nas 13 primeiras semanas de lançamento, record absoluto até hoje!!!), seus
personagens são bons, e é neste jogo, uma das cenas mais bonitas que eu já vi
em CGs de videogame, a cena da dança. Sim amigos, existe amor nos videogames.
Essa abordagem foi uma coisa inédita na época e nunca tinha sido abordado até
aquele momento, pelo menos não nos videogames.
Temos
a história de Squall Leonheart, especialista em gunblade (uma arma maluca, que
é uma mistura de revolver e espada, daí o nome sacaram? Gun+Blade...), que é
aluno de uma escola que treina seus alunos, para enfrentarem as mais diversas
situações. Como todo bom herói de videogame, Squall é uma cara meio tímido e “na
dele”. É esforçado e tem como maior rival, uma cara chamado Seifer, outro
especialista de gunblade. Ambos tem como maior vontade, se tornarem membros do
grupo de elite chamado SEED. Como o reacionamento entre eles não é bom, e
Squall de certa forma é o alvo do ódio de Seifer, este acaba por se unir a
Edea, uma feiticeira que está sendo controlada por Ultimécia, a grande vilã do
jogo. Neste meio tempo, Squall conhece Rinoa, líder dos Fore Ows e ambos acabam
por se envolver romanticamente. Em resumo, eu poderia dizer que é um jogo bem “sessão
da tarde”, com aventura, romance e muita ação. Não é a primeira vez que a série
FF tenta isso. Em FFIV, foi o amor de Rosa que mudou o Dark Knight Cecil. Drama
na medida certa.
A
jogabilidade desse game foi completamente reconstruída e é bem diferente do que
vemos em FFVII. Não existe mais a barra de MP e as magias passam a ser “capturadas”
como itens. Os Limit Breaks mudaram também, deixando o jogo bem mais complicado
em alguns momentos. Alias, fica a dica para os que gostam de evoluir o
personagem no início, para não ter tanta dificuldade mais para frente no jogo. Isso
funciona bem com vários jogos, mas aqui quanto mais poderoso você for, mais
difícil se tornará o inimigo. Então quando for jogar, não se preocupe tanto
assim em ficar forte. Aprendi esse da pior forma, acreditem!!!
A
trilha sonora desse jogo é um espetáculo a parte. Este jogo, foi o primeiro a
receber uma música tema cantada. Inclusive, no Japão, essa música tema foi
lançada como single, como forma de divulgação do jogo e tal. É um dos
prediletos por todos os viciados em músicas de games (including me of
course!!!). O nome da música é Eyes on me e esse jogo também tem uma ópera em
latin, Liberi Fatali que também é muito boa.
Por
fim, digo a todos você que são fãs de fantasy, não deixem de jogar FFVIII, pois
é uma experiência que mostra bem o que é uma boa história, aliada de um bom
sistema de jogos. RPGistas iram simplesmente amar, pois esse jogo traz um pouco
da fantasia medieval, com uma pitada de futurismo. Muita gente pergunta, qual o
motivo de eu sempre postar sobre jogos antigos. Como disse antes, esse tipo de
jogo está se perdendo hoje em dia. Vemos hoje uma briga alucinada por muitos
gráficos realistas e muito show, pirotecnia de pixels e não temos o mesmo
cuidado com a história. Posto, para que outros saibam que um jogo é mais do que
só gráfico, é história. Vou ficando por aqui. Deixo alguns links para quem
quiser conhecer o jogo, e não é difícil jogar pelo computador. O que não falta
são emuladores de PS1. Eu continuo jogando com o meu bom PSP. Obrigado pela
atenção. Abraços.
Eyes On Me... Demais, eu sei!!!!
Liberi Fatali...OST. Opening Theme Final Fantasy VIII...e nossa querida Marta Suplicy diz que games não são cultura...chupa essa manga Martinha!!!!
Gameplay básico...
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