Quem
gosta de um bom anti-heroi??
Tanto
na literatura quanto nos quadrinhos, existem vários exemplos de anti-herois.
Qual o motivo para esses personagens serem tão populares. Acredito que tenha
algo haver, com a forma com qual se portam diante das situações. Os anti-herois
fazem coisas e dizem coisas que os heróis jamais falariam ou fariam. E muitas
vezes, os heróis não são capazes de fazer o que precisa ser feito. De certa
forma, um grade herói da MARVEL, o Wolverine, é um anti-heroi clássico,
exatamente por isso. Ele faz o que tem que ser feito e nem sempre o que tem que
ser feito é uma coisa fácil ou bonita de se ver. Alias amigos, ele mesmo não
cansa de dizer que é o melhor no que faz, só que o que ele faz não é bonito de
se ver. Agora imaginem um anti-heroi, com esse mesmo espírito, porém
adolescente e com um intelecto maior que o Reed Richards? Este é Artemis Fowl.
Criado
por Eoin Colfer, um professor irlandês, Artemis Fowl é um verdadeiro sucesso
entre a literatura fantástica. Seu personagem, como já deixei bem claro na
minha introdução, não é exatamente um herói legalzinho e cheio de boas
intenções. Na verdade é o oposto disso. Não estou dizendo que ele é malévolo e
capaz de maldades. Mas, é determinado e não tem medo ou escrúpulos de fazer o
que tem que ser feito, doa a quem doer. Esse personagem é muito bom e os livros
são uma mistura de ação, aventura, fantasia e ficção científica. A trama é bem construída,
e no decorrer dos livros, você vai se afeiçoando aos outros personagens de
forma que cada um, se torna indispensável e inevitavelmente, entristece o
leitor quando o livro termina, pois é impossível não querer mais de Artemis
Fowl quando se termina um único livro.
No
primeiro livro, temos a apresentação dos personagens. E também a grande sacada
da série, introduzir a fantasia em tempo contemporâneo. Neste primeiro livro,
descobrimos quem é Artemis, exploramos um pouco de sua personalidade e temos a
revelação de que, existem fadas. Só que se vocês acham que as fadas de Artemis
Fowl são aquelas coisas bonitinhas, com asinhas e que soltam pozinho mágico,
não se engane. Neste livro, as fadas são duronas e jogam sujo quando precisam
jogar. Existem momentos cômicos, além de grandes reviravoltas. Infelizmente,
pelo que o autor andou dizendo em sua página oficial, The Last Guardian será o
último da série. Uma legião de fãs está em protesto por isso. Entretanto nunca
se sabe. Se tem uma coisa que eu aprendi, em todos esses anos lendo e jogando,
é que nem sempre o que é o fim, é “realmente” o fim.
No
decorrer do blog, falarei mais de Artemis Fowl, portanto por hora, basta vocês
saberem que é uma excelente leitura. Rápida e divertida, e que surpreende muita
gente que tem certo preconceito com literatura infanto-juvenil. É o tipo de
leitura que pode ser compartilhada com pais e filhos. Muito se fala, sobre
filmes para família e jogos para família, e no caso, acho que existem livros
para a família. Este é o caso de Artemis Fowl. Aqui no Brasil, o primeiro livro
ganhou o título: Artemis Fowl, o menino
prodígio do crime. É óbvio que vou deixar o link do Senhor Saraiva, para
aqueles que quiserem comprar o livro. Vale muito a pena. Vou ficando por aqui e
quando vocês menos esperarem, Artemis Fowl voltará ao blog. Agradeço a atenção.
Abraços.
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