No meu último post, eu comecei a escrever sobre a expansão do universo da série mas importante dos quadrinhos, Watchmen, do grande mestre Alan Moore. O primeiro número foi sobre o Coruja, que como eu escrevi no post, nunca foi meu herói preferido porém tenho que admitir que fiquei bem impressionado com o que foi retratado ali. Achei que deu um toque bem mais pessoal e por que não dizer “noir” ao personagem. De repente era esse mesmo o grande propósito do Coruja, ser um cara bem cavalheiro e não apenas um fissurado por adrenalina. O que eu gostei também, foi que retrataram o Coruja de uma forma bem diferente de como poderia ser um herói milionário, que decide combater o crime. Opa! Acho que todos conhecem bem um personagem podre de rico que decide investir uma parcela absurda do seu capital, para combater o crime. Só que, diferente deste herói super conhecido, o Coruja não tem seu capital multiplicado sabe Deus como. Ele simplesmente gasta e pronto. E quando o dinheiro acaba ele fica sem. Então o Coruja não é um playboy podre de rico que finge ser o que não é. No final das contas ele é apenas um cara que decidiu gastar o dinheiro dele com algo importante, e não ganhou muito mais por isso. Por outro lado, a gatíssima Espectral tem uma trajetória bem diferente.
Para começo de conversa, ela não queria ser uma combatente do crime. Era apenas uma simples adolescente, com problemas bem típicos de adolescentes e que queria o que todo adolescente quer: curtir a vida! Sua mãe meio que força sua Laurie a ser o que ela não entende ou quer entender. Afinal, para que ser um heroína? Quem quer isso quando se é tão jovem? São esses dilemas e outros que vamos encontrar nesta parte da expansão do universo de Watchmen. Teremos participações mais do que especiais. O Comediante, por exemplo, não poderia deixar de aparecer, afinal ele está totalmente ligado a trama do qual Laurie faz parte, ainda que até esse momento da história ela não saiba. Que leu Watchmen sabe bem quem é o Comediante e qual o papel dele na obra.
Além dos típicos dilemas da juventude, temos também o início de toda a trajetória de Espectral como vigilante, seus primeiros inimigos, primeiros amores, primeiras decepções, enfim é um prato cheio se sua intenção é saber um pouco mais sobre a mulher que conquistou o coração azul do Dr. Manhattan. Sei qual é a pergunta que não quer calar: qual das duas edições foi a melhor até agora? Ambas são boas. A do Coruja senti que podia ter tido mais densidade. Essa edição de Espectral, por outro lado está bem redondinha. Muita gente vai querer saber mais sobre o início e o desenrolar do romance entre ela e azulão, entretanto não vejo necessidade disso. O relacionamento deles foi explorado de forma apropriada na série original e não acho que possa trazer algum enriquecimento à série em si páginas sobre o casal.
Para começo de conversa, ela não queria ser uma combatente do crime. Era apenas uma simples adolescente, com problemas bem típicos de adolescentes e que queria o que todo adolescente quer: curtir a vida! Sua mãe meio que força sua Laurie a ser o que ela não entende ou quer entender. Afinal, para que ser um heroína? Quem quer isso quando se é tão jovem? São esses dilemas e outros que vamos encontrar nesta parte da expansão do universo de Watchmen. Teremos participações mais do que especiais. O Comediante, por exemplo, não poderia deixar de aparecer, afinal ele está totalmente ligado a trama do qual Laurie faz parte, ainda que até esse momento da história ela não saiba. Que leu Watchmen sabe bem quem é o Comediante e qual o papel dele na obra.
Além dos típicos dilemas da juventude, temos também o início de toda a trajetória de Espectral como vigilante, seus primeiros inimigos, primeiros amores, primeiras decepções, enfim é um prato cheio se sua intenção é saber um pouco mais sobre a mulher que conquistou o coração azul do Dr. Manhattan. Sei qual é a pergunta que não quer calar: qual das duas edições foi a melhor até agora? Ambas são boas. A do Coruja senti que podia ter tido mais densidade. Essa edição de Espectral, por outro lado está bem redondinha. Muita gente vai querer saber mais sobre o início e o desenrolar do romance entre ela e azulão, entretanto não vejo necessidade disso. O relacionamento deles foi explorado de forma apropriada na série original e não acho que possa trazer algum enriquecimento à série em si páginas sobre o casal.
Finalmente, minha sincera opinião é que a série está muito boa e quem puder acompanhe. Estou adorando o que estão fazendo com os personagens e sinceramente, acredito que o caminho está sendo bem percorrido até agora. Vou deixar o link da Panini, caso a galera queira conhecer e comprar, e antes que alguém pergunte se vale mais a pena comprar ou fazer download de scans, eu posso dizer com toda a experiência de quem coleciona quadrinhos a mais de 2 décadas: nada é mais bacana do que você ler em mídia física. Acho que a mídia virtual tem seu valor sim, ainda mais quando não se pode comprar tudo ou perdeu esse ou aquela série ou ainda quer conhecer quadrinhos publicados a muuuuuuuuuito tempo. Vale a pena sim! Todavia, que puder iniciar sua coleção, vai sentir a emoção de ter uma estante repleta de livros e quadrinhos que muitos adorariam ter e não tem. Só quem coleciona sabe do que estou falando; então se você ainda não coleciona, comece. E se já coleciona, permaneça. Cheiro de livro no é tão bom quanto o cheiro de revista nova. Obrigado pela atenção. Abraços.
http://www.paninicomics.com.br/web/guest/search_product?search=Antes+de+watchmen&gaq=Antes+de+watchmen
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