Eu já escrevi um post sobre Final Fantasy X, que para muitos foi um dos melhores senão o melhor. Eu, como já disse antes, continuo firme e forte com o FFVII e o FFVIII. Sei que os gráficos de FFX são melhores e tal, porém gostei mais da história e não podemos nos esquecer do fator nostalgia. De qualquer forma, um Final Fantasy sempre é um jogo de respeito e sou um dos que pode se gabar de ter jogado praticamente todos os jogos da série (com exceção das versões para Nintendo DS, essas não joguei ainda... mas por outro lado, as versões para GBA, tenho no PSP e no Smartphone). Com FFXII não foi diferente. É um jogo com gráficos lindos, tão bonitos que nem parece que foram desenvolvidos para PS2. A inovação sempre foi a marca registrada da franquia e neste jogo não podia diferente.
Criado em 2006, esse jogo veio para ser o início de um novo tempo na franquia. Para começo de conversa, o sistema de batalha por turnos deixou de ser usado. Foi umas das coisas que mais me chocaram na época, quer dizer: “Como assim?” Para quem passou anos e anos com o mesmo sistema, que era a marca registrada de todo RPG, ou pelo menos, todo jogo que tinha a proposta de ser um RPG, a mudança causou um certo espanto. Entretanto o sistema não é tão ruim assim, apesar de minha preferência ser pelo bom e velho sistema de turnos. Aqui em FFXII, temos o controle do personagem em 3ª pessoa, onde podemos inclusive ter uma visão de 360° do ambiente. Os combates por outro lado, são um caso a parte. Agora as batalhas são em tempo real, com a utilizações de linhas azuis (que demonstram nossa intenção) e linhas vermelhas (que demonstram a intenção de ataque dos inimigos). Parece meio complicado, mas garanto que não é. Na verdade, é bem fácil de se acostumar no decorrer o jogo.
Sobre a história, com o sempre sem dar spoilers, é bem bacana também. Não é aquela coisa épica que vimos em FFVII, nem o clima de ação de FFX. Aqui temos uma história redonda e bem contada com personagens cativantes, além de uma dublagem excelente. Nosso personagem principal, chama-se Vaan, que é um garoto de 17 anos (idade predileta de personagens de jogos eletrônicos japoneses...), que perdeu os pais com 12 anos e seu único irmão, foi assassinado em uma guerra. Ele então se vê em situações perigosas e é obrigado a tomar partido de conflitos que ocorrem nesse mundo fictício de Ivalice. Na verdade, podemos dizer que vai haver reviravoltas, o que também é marca registrada da franquia. No caso dessa história em particular, os fatores políticos envolvidos tornam o jogo imprevisível de certa forma.
Por fim amigos, é um bom jogo apesar dos pesares. Entre os pontos fortes, com certeza tenho que dar ênfase aos gráficos que são incríveis e com certeza, utilizaram toda a potência gráfica do PS2 ou então chegaram muuuuuuuuito perto disso. O áudio também é um espetáculo, boas músicas sempre são parte do show de um Final Fantasy, destaque para “Kiss me goodbye”. Sobre a receptividade de FFXII, podemos dizer que foi boa. Não tão boa quanto FFX por exemplo, contudo com bons números. FFXII está no quarto lugar, entre os jogos mais vendidos da franquia e segundo a Sony, o décimo jogo mais vendido para o console. Foi muito bem nas críticas também. A toda poderosa Famitsu, concedeu nota máxima para o jogo. Segundo dados oficiais, FFXII foi o sexto jogo a receber nota máxima e o primeiro jogo do PS2 a ter a famigerada 40/40. Como eu disse é um jogo espetacular, para dizer o mínimo. Recomendo de olhos fechados. Que tiver a oportunidade de ter um PS2, não pode deixar de jogar. Vou ficando por aqui. Obrigado pela atenção. Aproveitem os vídeos abaixo, para dar um gostinho do que é o jogo. Abraços.
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