quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Elektra: Assassin... Frank Miller e Bill Sienkiewicz!

Olha minha versão aí! Imagina, 400,00 cruzados (ou cruzeiros nem me lembro mais)!
É possível amar uma assassina??
Bem, há muito tempo atrás um cara chamado Matt Murdock descobriu isso da pior forma e confesso que depois de ter lido esta obra, eu o entendo perfeitamente, pois eu me apaixonei por ela também! Estou falando da heroína mais casca grossa de todos os tempos: Elektra Natchios. Elektra é grega, filha de Hugo Natchios e Cristina Natchios. Perdeu os pais muito cedo. Sua mãe morreu primeiro, e aí começa uma pequena divergência de histórias, afinal em uma obra Cristina é morta por assassinos contratados por Orestez Natchios, irmão de Elektra e tem uma outra versão que Cristina é morta por um rebelde, durante a guerra civil grega. Enfim, o que é importante saber é que ela foi criada basicamente pelo pai, e é uma artista marcial brilhante. Em Elektra Assassin, conhecemos um pouco do treinamento como ninja, assim como flashes sobre sua infância. E percebemos também que ela tem sérios problemas mentais. 
Sobre a história, posso definir como um romance policial. Toda a narrativa nos faz lembrar um thriller policial, coisa que Frank Miller sabe fazer muito bem. Os personagens secundários são bem interessantes, portanto não podemos dizer que a história está apenas concentrada na trajetória de Elektra. Sem dar spoilers, é mais ou menos isso a sinopse da minissérie: Elektra é uma assassina, uma Kunoichi (ninja feminina), famosa e considerada a melhor. Seu maior inimigo, é um ser sobrenatural retratado apenas como “A Besta”. Esta entidade, demônio, whatever quer que o mundo vá para o espaço, através de uma hecatombe nuclear. Sei que ao dizer isto, estou datando a história. Realmente, Elektra Assassin foi lançada em 1986 e exatamente por isso, esse tipo de coisa estava meio que em alta. Falava-se muito sobre o fim do mundo, através de uma guerra atômica. 
Enfim, o tal bicho queria que isso acontecesse. Em um determinado momento da história, os caminhos da nossa adorável assassina se cruzam (não de forma literal...), com Garret; este por sua vez é o pior agente da SHIELD possível. Alcoólatra, pavio curto e tarado, este é o agente que vai auxiliar Elektra contra “A Besta”. E não podemos esquecer de Perry, ex-parceiro de Garret e um psicopata de primeira grandeza e a agente Castidade (show a parte, podem acreditar...). Com um time desses, podemos esperar muita ação e determinados alívios cômicos. Falando desse jeito, parece que a história é algo puxando para o vemos em Deadpool, contudo a trama é bem densa e séria em sua maioria. 
Agora, um espetáculo é a arte de Bill Sienkiewicz. É impressionante como a história se torna real quando apreciamos o seu estilo. Conheci este grande artista, em uma graphic novel do Demolidor, que por sinal também foi em parceria com Frank Miller. Sou um grande fã de seu trabalho, tanto em histórias, quanto em capas. Já trabalhou com o grande Alan Moore e desenhou a arte de algumas cartas no card game Magic: The Gathering. Realmente, o estilo de Sienkiewicz é um dos mais admirados no mundo dos quadrinhos. 
Para terminar, Elektra: Assassin é um clássico que simplesmente não pode faltar na prateleira de nenhum fã de quadrinhos. Minha versão é a primeira que foi lançada por aqui, pela editora Abril. Porém, a Panini (sempre ela...), relançou esse clássico e todos podem comprar e se maravilhar com uma das melhores (senão a melhor!), minissérie da Marvel. Claro que como é de praxe, vou deixar alguns links por aqui. Até onde eu sei você pode comprar tanto na Comix, quanto no Senhor Saraiva. Quem gosta de ninjas e de toda a mitologia sobre eles, vai gostar também. Afinal, para os fãs mais antigos, ver Stick e os ninjas do Tentáculo sempre vale!!! Muito obrigado pela atenção. Abraços. 



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