Quem
é o melhor naquilo que faz??
Eu sou
o melhor naquilo que eu faço, só que o que faço melhor, não é nada agradável!
Quer frase de efeito melhor que essa? Não. Afinal o nosso amigo “velho
canadense” é o melhor naquilo que faz. E discordo com ele, pois o que ele faz de
melhor é muito agradável. Estou aqui para falar de uma obra clássica onde,
novamente, temos os dois grandes mestres juntos. Frank Miller e Chris Claremont
nos mostram uma parte da vida de Logan, que até o momento que a obra foi
idealizada, não era tão explorada. Seu relacionamento com Mariko Yashida, e um
pouco de seu passado no Japão. Sabemos que Logan tem uma história dentro do
Japão, só não sabemos muito. Aqui nessa obra temos um vislumbre disso.
Por
mais estranho que possa parecer, essa é uma história de amor. É quase um pecado
usar essa palavra para descrever uma história com Wolverine, entretanto não
deixa de ser verdade. Digamos então que, é uma história policial, com romance,
espionagem, traições, reviravoltas e temática nipônica. É legal ver uma
história que tem o enredo de um filme de ação, agora junte isso ao fato de se
passar no Japão, com toda certeza foi um sucesso absoluto e até hoje é
considerada uma das melhores histórias já escrita para Wolverine. Os desenhos
são uma obra prima à parte, sendo usados como referência até hoje, quando
imaginamos Logan em ação. Não é por menos que Wolverine é e sempre será o mais
famoso e adorado mutante do universo Marvel.
Sobre
a história, o que posso dizer sem dar spoilers é que, Logan viaja para o Japão
para saber o que está acontecendo com sua namorada, Mariko Yashida. Ao chegar
ao Japão, descobre que ela está presa a um compromisso que envolve a honra de
sua família. Isso, para nós ocidentais, tem uma importância diferente do
conceito oriental japonês. O que era para ser apenas uma viagem normal, acaba
por se tornar uma luta interna e externa com as duas facetas da personalidade
de Logan. Conhecemos um pouco do passado de Logan e durante a obra,
visualizamos o que motive esse personagem que não é apenas um cara “casca
grossa”. Como eu disse, é uma obra com enredo de filme policial e em alguns
momentos, alguns nerds cinéfilos como eu, lembraram de filmes como “Black Rain”
ou “Operação Sol Nascente”.
Escrita
na era de ouros dos quadrinhos, a saudosa década de 80, nos trás tudo que
podemos esperar de uma história com Wolverine. Brigas com ninjas, escaladas em
montanhas, animais selvagens. Enfim, espere muita ação e uma nova perspectiva
sobre o “velho canadense”. Foi relançado pela Panini em 2004, todavia é claro
que minha versão é a mais antiga. Já fiz um post sobre Wolverine (clicando na
palavra, você pode ler...) e se você for lá conhecer, vai se deparar de uma
prova irrefutável de que esses dois Miller/Claremont são uma dupla dinâmica nos
quadrinhos. Vou ficando por aqui. Estou com o tempo corrido e no final da série
Y: The Last Man. Aguardem por esse post que vai ser da hora. Obrigado pela
atenção. Abraços.
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