sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dune... em quadrinhos!


Who control the spice control the Universe. Again!!


Muito bem amigos do blog, aqui estou eu novamente para falar da obra incrível de Frank Herbert, só que em outro tipo de mídia. E a mídia em questão são os quadrinhos, que para quem não sabe, é uma das minhas mídias prediletas. Esta raridade produzida pela Marvel apresentou o Duneverse para muitas pessoas e entre outras coisas, carimbou o nome de Bill Sienkiewicz (sei escrever, mas NUNCA aprendi como se pronuncia...), como um dos maiores artistas dos quadrinhos de todos os tempos. E olha que sou muito fã do cara. Conheci o trabalho desse grande artista na maravilhosa década de 80, quando os grandes clássicos estavam no auge. Tive o privilégio de ler ELEKTRA assassina neste período e ali descobrir uma forma diferente de interpretar os quadrinhos. O realismo que Sienkiewicz coloca em seus trabalhos é algo espetacular. Entretanto, aqui nesta obra específica, notamos que sua marca registrada ainda estava em desenvolvimento. Porém, quando vocês lerem essa obra (e eu espero que leiam), notem a forma que os vermes são representados. Só digo uma palavra: gênio!


Sobre a história, é a mesma do filme de David Lynch. A adaptação foi escrita por Ralph Macchio, com arte de Bill Sienkiewicz e publicada em 1984. Foi um grande sucesso na época, com ótimas críticas e agradando tanto os fãs do filme como fãs do livro.  Sem dar muitos spoilers é mais ou menos isso:
Temos um império de moldes feudais e em plena expansão, só que este império depende desesperadamente de uma substância chamada melange, conhecida como “A Especiaria”. Até aí tudo bem, se não fosse o pequeno detalhe desta especiaria só ser encontrada em um único lugar conhecido, o planeta Arrakis, que por sua vez é um planeta desértico popularmente conhecido como Duna. Como toda sociedade de moldes feudais, existe muita intriga entre as “casas” dominantes. A Casa Atreides é uma dessas e é bem popular entre as outras casas. Naturalmente, tanta popularidade não é impune aos olhos de algumas outras Casas (arrogantes, inescrupulosas, invejosas, enfim...). O Imperador, o chefão escolhido pelas outras casas, com medinho do crescimento bélico e popularidade da casa Atreides, arquiteta um plano.


O plano é usar a grande inimizade que existe entre a Casa Ateides e a Casa Harkonnen e ver o circo pegar fogo. Imagine que o Imperador, que é da Casa Corrino, quer continuar sendo o mais poderoso em todos os sentidos e essas duas Casas “se pegando na porrada”, só ele ganha. Então ele retira o planeta Arrakis da administração dos Harkonnen e entrega nas mãos dos Atreides. Secretamente, meio que empresta seu exército para os Harkonnen, com a clara intenção de que estes voltem a Arrakis e quebrem o pau com os atuais administradores (Atreides), e de forma definitiva (mata tuto, como diriam os Irmãos Piologo). Daí por diante o que vamos ver é uma história de sobrevivência, de vingança, com muitas reviravoltas, assassinatos, cenas de ação e muitas divagações políticas. Como eu já mencionei no meu outro post sobre Dune, a história é muito alegórica e por muitos momentos, você para e pensa: - Isso é tipicamente humano. Não é por acaso. Basta imaginar que a especiaria é o petróleo e muito do que você vai ler no livro, nos quadrinhos e assistir no filme, vai ter um sentido beeeeem mais real. Humanos sendo humanos!


E aqui vou terminando mais um post. Não sei dizer onde vocês podem achar essa obra para ler em mídia física, provavelmente pelos ebays, mercados livres, Amazons da vida. Vale a pena comprar. Contudo para os que não querem ou não podem comprar, é relativamente fácil achar em formato CBR/CBZ em muitos sites. Uma busca rápida já resolve. Muito obrigado pela atenção, quem puder clicar nos links a esquerda para me seguir na Fan Page do Facebook ou pelo Twitter eu agradeço. Sempre aviso por essas mídias sociais quando estou com novas publicações. Abraços.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Castlevania: Symphony of the Night... o melhor da série!


Bons tempos, antes dos vampiros virarem modinha!!


Ola amigos leitores que acompanham o blog, o post de hoje é sobre um jogo mega nostálgico e que, durante muito tempo, deixou a galera grudada na tela da TV. Essa versão de Castlevania, como todas as outras é muito difícil. O grau de dificuldade da série diminuiu com as versões para PS2 (eu gostei, mas prefiro as mais antigas). É um jogo em 2D, ou em formato plataforma, desenvolvido e distribuído pela Konami em 1997 e que nos apresentou uma nova jogabilidade, sendo essa inclusive uma das principais razões para o sucesso do jogo. A primeira plataforma que recebeu esse jogo foi o PS1, que até aquele momento era apenas Playstation. Posteriormente recebeu conversão para o falecido Sega Saturn 1 ano depois. A versão para Saturn só saiu para o Japão, entretanto eu joguei; um conhecido meu (descendente japoneses), possuía esse CD e graças a ele, eu pude jogar as duas versões. Nota de curiosidade: as diferenças que pude notar entre as versões, estão principalmente nos gráficos. O Saturn, por ser uma plataforma mais poderosa, tinha gráficos bem melhores que o PS1. Além disso, na versão do Saturn podíamos jogar com Maria Renard e Richter Belmont desde o início do jogo e se não me engano, possuía um boss a mais, além de mais duas novas áreas!


Hoje podemos jogar em praticamente todas as plataformas e uma delas, inclusive a minha predileta, é no PSP. No caso específico do PSP, podemos baixar em formato digital pela Playstation Network e jogar no PSP, PSvita e PS3 ou comprar/download o jogo Castlevania: The Dracula X Chronicles, que SOTN é liberado logo que você termina o jogo. Não é de hoje que eu digo isso, o PSP é sem sombra de dúvidas o meu console predileto, justamente pela portabilidade que ele oferece; um verdadeiro console “tudista”. Jogar clássicos do PS1, SNES, MEGADRIVE, GBA, além dos jogos próprios para o gadget, de forma portátil não tem preço. Se você que lê, não conseguiu jogar todos os jogos desejados na sua infância, vai me entender por pirar com esse tipo de portabilidade.


Sobre a jogabilidade desse jogo, volto a bater na mesma tecla; é demais! Os cenários são lindos e nosso personagem principal (Alucard) não tem acesso a todas as possibilidades dos mapas, logo no início. A partir do momento que Alucard vai ganhando experiência e novos poderes, como por exemplo: a habilidade de mudar de forma (LOBO, MORCEGO, NEBLINA); áreas antes bloqueadas para ele (inacessíveis), tornam-se acessíveis. Os elementos de RPG estão lá, bem reconhecíveis para os fãs de RPG eletrônicos, como o bestiário, relíquias pelo caminho, etc. Não coloquei esse jogo na categoria RPG, simplesmente por não achar que seja um RPG no sentido que eu estou acostumado. Muitos fãs e até mesmo a mídia especializada costumam categorizar Castlevania SOTN como RPG action. Vai do tipo de percepção que cada um tem para o termo.


Para terminar, a trilha sonora é um absurdo de boa. Dá o tom perfeito para a proposta do jogo, que é meio sombrio e super difícil. É um grande clássico dos games, sobretudo para os que conheceram Castlevania na geração 16bits. Os jogos 16bits eram bem difíceis, não tanto quanto os de 8bits, contudo eram jogos feitos para o player se envolver e gastar um determinado tempo ali. Quando o PS1 estava no auge, eu por exemplo, achava que muito do grau de dificuldade da geração anterior havia se perdido. Castlevania SOTN não tem nada de fácil. Prepare-se para um jogo difícil e que por vezes te irritará tanto, que só parando, dando um tempo e voltando mais calmo, para passar certos mapas. E é isso galera, vou ficando por aqui. Agradeço a atenção de todos e aviso que, quem gostou do post, pode me seguir pelo twitter e facebook, para saber de novos. Abraços.