Who control the spice
control the Universe. Again!!
Muito bem
amigos do blog, aqui estou eu novamente para falar da obra incrível de Frank
Herbert, só que em outro tipo de mídia. E a mídia em questão são os quadrinhos,
que para quem não sabe, é uma das minhas mídias prediletas. Esta raridade
produzida pela Marvel apresentou o Duneverse
para muitas pessoas e entre outras coisas, carimbou o nome de Bill Sienkiewicz
(sei escrever, mas NUNCA aprendi como se pronuncia...), como um dos maiores
artistas dos quadrinhos de todos os tempos. E olha que sou muito fã do cara.
Conheci o trabalho desse grande artista na maravilhosa década de 80, quando os
grandes clássicos estavam no auge. Tive o privilégio de ler ELEKTRA assassina neste período e ali descobrir
uma forma diferente de interpretar os quadrinhos. O realismo que Sienkiewicz
coloca em seus trabalhos é algo espetacular. Entretanto, aqui nesta obra
específica, notamos que sua marca registrada ainda estava em desenvolvimento.
Porém, quando vocês lerem essa obra (e eu espero que leiam), notem a forma que
os vermes são representados. Só digo uma palavra: gênio!
Sobre a
história, é a mesma do filme de David Lynch. A adaptação foi escrita por Ralph
Macchio, com arte de Bill Sienkiewicz e publicada em 1984. Foi um grande
sucesso na época, com ótimas críticas e agradando tanto os fãs do filme como
fãs do livro. Sem dar muitos spoilers é
mais ou menos isso:
Temos um
império de moldes feudais e em plena expansão, só que este império depende
desesperadamente de uma substância chamada melange,
conhecida como “A Especiaria”. Até aí tudo bem, se não fosse o pequeno detalhe
desta especiaria só ser encontrada em um único lugar conhecido, o planeta
Arrakis, que por sua vez é um planeta desértico popularmente conhecido como
Duna. Como toda sociedade de moldes feudais, existe muita intriga entre as “casas”
dominantes. A Casa Atreides é uma dessas e é bem popular entre as outras casas.
Naturalmente, tanta popularidade não é impune aos olhos de algumas outras Casas
(arrogantes, inescrupulosas, invejosas, enfim...). O Imperador, o chefão
escolhido pelas outras casas, com medinho do crescimento bélico e popularidade
da casa Atreides, arquiteta um plano.
O plano é
usar a grande inimizade que existe entre a Casa Ateides e a Casa Harkonnen e
ver o circo pegar fogo. Imagine que o Imperador, que é da Casa Corrino, quer
continuar sendo o mais poderoso em todos os sentidos e essas duas Casas “se
pegando na porrada”, só ele ganha. Então ele retira o planeta Arrakis da
administração dos Harkonnen e entrega nas mãos dos Atreides. Secretamente, meio
que empresta seu exército para os Harkonnen, com a clara intenção de que estes
voltem a Arrakis e quebrem o pau com os atuais administradores (Atreides), e de
forma definitiva (mata tuto, como diriam os Irmãos Piologo). Daí por diante o que
vamos ver é uma história de sobrevivência, de vingança, com muitas
reviravoltas, assassinatos, cenas de ação e muitas divagações políticas. Como
eu já mencionei no meu outro post sobre Dune, a história é muito alegórica e
por muitos momentos, você para e pensa: - Isso
é tipicamente humano. Não é por acaso. Basta imaginar que a especiaria é o
petróleo e muito do que você vai ler no livro, nos quadrinhos e assistir no
filme, vai ter um sentido beeeeem mais real. Humanos sendo humanos!
E aqui
vou terminando mais um post. Não sei dizer onde vocês podem achar essa obra
para ler em mídia física, provavelmente pelos ebays, mercados livres, Amazons da vida. Vale a pena comprar.
Contudo para os que não querem ou não podem comprar, é relativamente fácil
achar em formato CBR/CBZ em muitos sites. Uma busca rápida já resolve. Muito
obrigado pela atenção, quem puder clicar nos links a esquerda para me seguir na
Fan Page do Facebook ou pelo Twitter eu agradeço. Sempre aviso por essas mídias
sociais quando estou com novas publicações. Abraços.