Quem são nossos
antepassados??
Pergunte a Warren
Ellis. Bem vindos leitores do blog, aqui estou mais uma vez e o assunto dessa
vez é uma obra da DC, sob o selo Wildstorm. Oceano é simplesmente demais e é
tão viciante, que uma vez que começamos a ler é impossível parar. Não é de hoje
que sou muito fã de Warren Ellis, já o conhecia da obra Frequência Global (que
por sinal ainda deve aparecer por aqui). A verdade é que ele é um dos maiores
produtores de conteúdo para quadrinhos da atualidade e já arrancou vários
elogios, inclusive do mestre Alan Moore e se Mr. Moore disse que o cara é bom,
que pobre mortal teria a audácia de discordar? Eu definitivamente não. Claro
que não posso me esquecer de mencionar, o grande artista Cris Sprouse. Não é
exatamente um desconhecido; já trabalhou com grandes ícones dos quadrinhos como
o próprio Warren Ellis, além de Grant Morrison e The King Alan Moore. Desenhou
grandes personagens dos quadrinhos, como Batman, X-Men, Liga da Justiça, etc.
Oceano é um
quadrinho de 2004, mas que chegou por aqui algum tempo depois e, para os aficionados
em papel, ainda podemos comprar, pois está para vender na Comix; versão de luxo
com capa dura e tudo que temos direito. É uma história futurista, entretanto é
meio esquisito classifica-la como ficção científica. Eu pelo menos achei. Os
elementos estão lá, tecnologia, política corporativista (isto ainda é sci-fi?),
exploração espacial, e tudo mais. Só que a pegada está mais para uma trama
policial, do que para o que eu espero de uma obra de ficção científica. E
falando nisso, vamos à história (sem dar spoilers, claro). Como já mencionado,
a temática é futurista. Não o futurismo tradicional. É algo mais para a
intenção realística. Não estou dizendo que tudo que vimos ali é uma realidade,
ou será uma realidade futuramente, apenas digo que a intenção de Warren Ellis
foi passar a sensação de realidade, de algo que realmente pode acontecer, no
que diz respeito à exploração espacial.
Pelo menos daqui a
uns cento e tantos anos, que é a época da obra. Nosso personagem principal
chama-se Nathan Kane, um inspetor das nações unidas que foi mandado para
Europa, sendo que está Europa não é na Terra; trata-se de um dos satélites de
Júpiter. Na verdade, não é bem em Europa o seu destino, e sim na estação em
órbita de Europa, chamada Cold Harbor. Acontece que o motivo dele ter sido
chamado, foi que algo foi encontrado em Europa. Para quem não sabe, Europa é um
dos satélites em volta de Júpiter e sabe-se que é um grande oceano congelado
(isso não é ficção, é realidade!). Este fato, por sinal, é muito utilizado na
ficção científica ao longo dos tempos, bem como nos quadrinhos. Para citar um
exemplo, recorro a Arthur C. Clarke (um dos meus escritores sci-fi prediletos)
e sua obra 2010: o ano em que faremos contato. Em Oceano, Warren Ellis também
nos mostra algo que quebra paradigmas. Sim, estou falando de vida; só que, como
tudo na vida, nem toda a descoberta é uma “boa” descoberta, basta lembrar que
um inspetor da ONU foi chamado e a especialidade de Nathan Kane são armas.
Ficou curioso
leitor? Eu espero que sim, pois daí em diante o que vamos ver são revelações,
algumas muito óbvias outras um tanto quanto perturbadoras. Aventura e suspense
estão presentes na trama só que, para esse humilde leitor, a história é mais
sobre a humanidade do que sobre vida em outros planetas. Quando eu disse que é
uma obra futurista, só que é esquisito classifica-la assim, acho que é
exatamente por isso. Reconhecemos muito do que lemos lá, no mundo de cento e
tantos anos além, com o que estamos acostumados ver hoje. Você lê e acredita
que aquilo poderia acontecer exatamente como aconteceu. Para finalizar, posso
dizer que é uma leitura incrível para qualquer fã de quadrinhos, alias como
todas as obras de Warren Ellis. Merece um lugar na sua estante. E com isso, vou
terminando meu post. Agradeço a atenção de todos que por aqui passaram e para
saber de novas postagens, é só me segui no Twitter e pela fan page do Facebook.
Quem se empolgou com essa obra, estou deixando o link da Comix aí embaixo.
Clique e seja feliz. Abraços!
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