quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Wild Cards... pequeno update!


Novamente, eu quero ser um ás!!


Não tem muito tempo que eu fiz um post sobre cartas selvagens. Na ocasião, a única referência que eu tinha eram os quadrinhos, que por sinal são muito bons. Não havia tido a oportunidade de ler os livros e claro que eu fui atrás deles. Acontece é que, como muitos de vocês são fissurados em leitura (quadrinhos e livros), eu também o sou! E para me organizar, eu costumo deixar uma "fila" de livros, lendo na ordem que eu estipulo. Raramente eu "furo a fila" dos meus livros. Fiz isso com os livros do Martin (Crônicas de Gelo e Fogo), a muito tempo atrás e me arrependi da graça, pois no momento que você começa a ler a obra dele, é impossível parar. Eis que faço novamente, "furo a fila" e os livros em questão são do Martin. Dessa vez no maravilhoso Universo de Wild Cards.


Como eu disse, é impossível para e de ler. Portanto fiquei um fim de semana inteiro lendo as obras sobre Wild Cards, um livro atrás do outro, cada página me trazendo saudades e lembranças dos bons e velhos tempos de GURPS Super. Agora, para ser bem sincero, não sei o que eu poderia acrescentar sobre este Universo fantástico. Claro que são mais histórias, muito mais detalhes, só que não dou spoilers nos meus post, escrevo especificamente sobre minha experiência e por qual motivo (ou motivos), as obras em questão deveriam ser lidas. É exatamente por isso que não tenho muito a acrescentar sobre o Universo Wild Cards, entretanto se me permitirem uma pequena recomendação, posso dizer que é muito mais interessante ler os livros depois de ter lido os quadrinhos. Eu gostei de ter reconhecido os personagens, não imaginado pela descrição do Martin. Enfim, é apenas um pequeno update. Muito obrigado pela atenção, quem puder me seguir pelo Facebook e Twitter eu agradeço. Abraços.

Link dos livros no Senhor Saraiva:

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Oceano... Warren Ellis arrasando!


Quem são nossos antepassados??


Pergunte a Warren Ellis. Bem vindos leitores do blog, aqui estou mais uma vez e o assunto dessa vez é uma obra da DC, sob o selo Wildstorm. Oceano é simplesmente demais e é tão viciante, que uma vez que começamos a ler é impossível parar. Não é de hoje que sou muito fã de Warren Ellis, já o conhecia da obra Frequência Global (que por sinal ainda deve aparecer por aqui). A verdade é que ele é um dos maiores produtores de conteúdo para quadrinhos da atualidade e já arrancou vários elogios, inclusive do mestre Alan Moore e se Mr. Moore disse que o cara é bom, que pobre mortal teria a audácia de discordar? Eu definitivamente não. Claro que não posso me esquecer de mencionar, o grande artista Cris Sprouse. Não é exatamente um desconhecido; já trabalhou com grandes ícones dos quadrinhos como o próprio Warren Ellis, além de Grant Morrison e The King Alan Moore. Desenhou grandes personagens dos quadrinhos, como Batman, X-Men, Liga da Justiça, etc.


Oceano é um quadrinho de 2004, mas que chegou por aqui algum tempo depois e, para os aficionados em papel, ainda podemos comprar, pois está para vender na Comix; versão de luxo com capa dura e tudo que temos direito. É uma história futurista, entretanto é meio esquisito classifica-la como ficção científica. Eu pelo menos achei. Os elementos estão lá, tecnologia, política corporativista (isto ainda é sci-fi?), exploração espacial, e tudo mais. Só que a pegada está mais para uma trama policial, do que para o que eu espero de uma obra de ficção científica. E falando nisso, vamos à história (sem dar spoilers, claro). Como já mencionado, a temática é futurista. Não o futurismo tradicional. É algo mais para a intenção realística. Não estou dizendo que tudo que vimos ali é uma realidade, ou será uma realidade futuramente, apenas digo que a intenção de Warren Ellis foi passar a sensação de realidade, de algo que realmente pode acontecer, no que diz respeito à exploração espacial.


Pelo menos daqui a uns cento e tantos anos, que é a época da obra. Nosso personagem principal chama-se Nathan Kane, um inspetor das nações unidas que foi mandado para Europa, sendo que está Europa não é na Terra; trata-se de um dos satélites de Júpiter. Na verdade, não é bem em Europa o seu destino, e sim na estação em órbita de Europa, chamada Cold Harbor. Acontece que o motivo dele ter sido chamado, foi que algo foi encontrado em Europa. Para quem não sabe, Europa é um dos satélites em volta de Júpiter e sabe-se que é um grande oceano congelado (isso não é ficção, é realidade!). Este fato, por sinal, é muito utilizado na ficção científica ao longo dos tempos, bem como nos quadrinhos. Para citar um exemplo, recorro a Arthur C. Clarke (um dos meus escritores sci-fi prediletos) e sua obra 2010: o ano em que faremos contato. Em Oceano, Warren Ellis também nos mostra algo que quebra paradigmas. Sim, estou falando de vida; só que, como tudo na vida, nem toda a descoberta é uma “boa” descoberta, basta lembrar que um inspetor da ONU foi chamado e a especialidade de Nathan Kane são armas.
Ficou curioso leitor? Eu espero que sim, pois daí em diante o que vamos ver são revelações, algumas muito óbvias outras um tanto quanto perturbadoras. Aventura e suspense estão presentes na trama só que, para esse humilde leitor, a história é mais sobre a humanidade do que sobre vida em outros planetas. Quando eu disse que é uma obra futurista, só que é esquisito classifica-la assim, acho que é exatamente por isso. Reconhecemos muito do que lemos lá, no mundo de cento e tantos anos além, com o que estamos acostumados ver hoje. Você lê e acredita que aquilo poderia acontecer exatamente como aconteceu. Para finalizar, posso dizer que é uma leitura incrível para qualquer fã de quadrinhos, alias como todas as obras de Warren Ellis. Merece um lugar na sua estante. E com isso, vou terminando meu post. Agradeço a atenção de todos que por aqui passaram e para saber de novas postagens, é só me segui no Twitter e pela fan page do Facebook. Quem se empolgou com essa obra, estou deixando o link da Comix aí embaixo. Clique e seja feliz. Abraços!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Cartas Selvagens... HQ, RPG e Universo estendido!


Como todo mundo que leu, eu gostaria de ser um Ás!!


Hoje caros amigos do blog, eu vou escrever sobre uma HQ, que também é um RPG e por acaso também são livros; Cartas Selvagens é um cenário de RPG onde podemos jogar com pessoas com super poderes. Reparem que vocês leram: “pessoas com super poderes” e não “heróis” com super poderes. Como na vida real, ninguém garante que “com grandes poderes, temos grandes responsabilidades”; ainda mais que, se fosse assim no mundo real, os americanos seriam o povo mais bacana no mundo.  No Universo de Cartas Selvagens, o mundo foi vítima de uma invasão alienígena; nada como frotas espaciais ou robôs gigantes, enfim nada de clichês! Os caras (alienígenas) simplesmente mandaram um vírus maldito, para saber qual seria o efeito se este fosse utilizado por eles. Queriam usar a gente de cobaia. Esse vírus tinha a promessa de desenvolver poderes nos infectados e como esses alienígenas queriam poderes, decidiram testar nos pobres terráqueos.


Um desses alienígenas, não concordava com essa idéia de soltar uma bomba virótica em um planeta só para ver o que acontece e tentou de todas as formas impedir a detonação. Fracassou e dessa forma o vírus Carta Selvagem foi disciminado na Terra. A maioria das pessoas que são afetadas morrem; os que não morrem, transformam-se em aberrações das mais variadas formas. Entretanto, uma pequena porcentagem contaminada desenvolve poderes incríveis. Vão desde a capacidade de voar, telecinesia, invulnerabilidade, até coisas bestas como mudar a cor dos olhos ou um super paladar. Acontece que não têm como saber quem vai dar a sorte de ser um defunto, um coringa (afetado deformado) ou um Ás (afetado com poderes). E que fique muito claro, esse vírus é contagioso. Portanto as pessoas que não sofreram mutações ou ganharam poderes e simplesmente escaparam da infecção, acabam por ter um preconceito com os afetados. Imaginem o vírus da AIDS 20 anos atrás...


Esse cenário de aventuras era o que podíamos jogar com a expansão GURPSSUPER, que como o próprio nome diz pertence ao sistema de RPG chamado GURPS. Já citei aqui outras vezes e volto a citar, GURPS sempre foi meu sistema favorito para jogar, ainda que não tenha sido meu primeiro sistema de RPG. Comecei com AD&D, que hoje voltou a ser apenas D&D. A grande parte das partidas que eu joguei, eram na área da fantasia medieval. Dragões, elfos, gnomos, e tudo o mais. Meu irmão Black Kamen Rider tinha o módulo básico de GURPS e possuía também a expansão GURPS FANTASY. Um belo dia, ele me aparece com outra expansão (GURPSSUPER) e com essa podemos construir personagens com poderes. Na época era simplesmente o máximo poder reconstruir os seus personagens prediletos dos quadrinhos, em uma mesa de RPG. E mais, podíamos reconstruir Universos dos quadrinhos inteiros, como o da Marvel e da DC. E é claro que poderíamos usar o Universo de Castas Selvagens, por sinal muito bom!


Essa expansão (GURPS SUPER) vinha com um quadrinho muito bom, que explicava o plot central do cenário. Além de nos apresentar personagens que poderiam ou não ser usados na campanha. Adivinhem quem é o criador desse cenário??? Ninguém senão o todo poderoso George R. R. Martin. Sim leitores do blog ele mesmo. O cara por trás de Crônicas de Gelo e fogo (livros que deram origem ao megaboga seriado Game of Thrones). Depois dessa nem preciso dizer o quanto Cartas Selvagens é bom certo? Sobre os quadrinhos, posso dizer que também são muito bons. Eu comprei a versão minissérie e também tenho a versão encadernada! Foram lançadas pelo selo Epic (que pertence a MARVEL) e aqui no Brasil, foi publicada pela editora Globo, em 1992 (versão minissérie) e 1993 (versão encadernada). Sobre os livros, sei apenas o que muitos da minha geração sabem: os quadrinhos são uma adaptação desses livros, que são mais de 20 (eu acho!!!) e alguns já estão sendo publicados por aqui. Achei em versão digital também, portanto como não li, não posso falar sobre. Contudo, sei que a um tempo atrás, na página oficial do Martin, estava escrito que esses livros seriam TODOS lançados por aqui. Fica a esperança que tal notícia seja verídica.


E com esse raio de luz, eu termino o post de hoje. Espero que eu tenha esclarecido ou pelo menos ajudado a muitos curiosos sobre esse incrível Universo. E fica a dica para os jovens leitores que não descobriram ainda o prazer de uma boa partida de RPG. Pense em GURPS SUPER e saiba que ler sobre o Wolverine é legal; interpretar o Wolverine no entanto, é muito melhor! GURPS pode te proporcionar isso, alias, proporcionou para mim! Muito obrigado pela atenção. Quem puder é só dar um clique e curtir a fan Page do blog no Facebook ou me seguir pelo Twitter, para saber de novos posts. Abraços.
PS: Quem quiser ler em formato digital essa HQ, clique no link abaixo.
       E no outro link, alguns livros para vender no senhor Saraiva. 


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A Liga extraordinária (HQ)... Alan Moore sendo Alan Moore!


Aí sim, nós temos um verdadeiro grupo de extraordinário!!


Sim amigos, estou aqui novamente para escrever sobre mais uma obra de Alan Moore. E todo mundo sabe que ele tem o toque de Midas. O que ele toca transforma-se em ouro, ainda que o que ele toque (nesta obra em questão), não sejam exatamente personagens criados por ele. Com os incríveis desenhos de Kevin O’Neil, esta série está entre uma das mais populares já idealizada por Moore. Começou a ser publicada lá pelo final da década de 90, se não me engano em 1999 e por aqui demorou um pouco (séculos) mais a dar as caras. Só coloquei a mão nos meus exemplares por conta de muita procura pelas “internets” da vida; acabei por achar na Devir e comprei sem piedade. Como já havia lido muito a respeito desta obra, pude apreciar meus livros como se deve e realmente é uma obra de Moore. Porém preciso dizer que, apesar de ser uma obra de qualidade impecável, sem comparações com as já consagradas Watchmen e V for Vendetta. São obras diferentes, portanto temos que tratar-las como tal.


Pelo que eu li, em entrevistas e reportagens, a idéia inicial de Moore era uma espécie de Liga da Justiça da era vitoriana. Ou algo do gênero. Graças a tudo que é sagrado, essa intenção não foi para frente; não quero nem imaginar como poderia ter sido. Se bem que, em se tratando de Alan Moore, não duvido que ele poderia criar uma história espetacular, ainda que esta tivesse versões do Batman e do Superman da era vitoriana. Anyway, essa idéia não vingou mesmo e acabou por se transformar em uma homenagem a vários personagens de obras de ficção. Sobre esses personagens, muitos são conhecidos do grande público literário, afinal estou falando de: Mina Harker (Drácula, Bram Stoker), Alan Quatermain (personagem de As Minas do Rei Salomão, H. R. Haggard), Dr. Jekyll (O médico e o Monstro, R. L. Stevenson), Hawley Griffin (O Homem Invisível, H. G. Wells), Capitão Nemo (20.000 Léguas Submarinas, Julio Verne), além de outros personagens e vilões clássicos muito conhecidos, como Fu Manchu (este eu admito que nunca vi, nunca li, eu só ouço falar) e Professor Moriarty (inimigo mortal de Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle).
Com personagens desse calibre, o sucesso era certo. Sem dar spoilers, posso dizer que o plot da série é: Mina Harker é recrutada pelo governo britânico com a missão de montar uma equipe com determinados indivíduos escolhidos a dedo. Estes por sua vez, teriam a missão de defender os interesses britânicos, nas mais variadas situações. Partindo daí, imaginem as situações, perigos e até mesmo problemas internos com essa galera. Colocar pessoas tão diferentes e com, digamos, princípios morais tão diferentes não é algo tão fácil de lidar. Até onde eu sei, foram lançados 5 volumes, dos quais eu possuo 3. Estou ansioso por novos volumes e segundo fontes seguras (OMELETE), o próximo volume será uma aventura na América do Sul. Vamos ver o que nos aguarda. Vou terminando por aqui. Claro que vou deixar links, está obra merece estar na estante de qualquer leitor de quadrinhos e é claro que minhas recomendações não poderiam ser melhores. Muito obrigado pela atenção, me sigam pelo Twitter e pela Fan Page do blog. Abraços.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Corações Negros... encontro não amoroso entre não amigos!


Quem é doido para arranjar briga com Wolverine, Justiceiro e Motoqueiro Fantasma??



Eu definitivamente não sou! E aqui estou eu novamente, escrevendo sobre mais um dos grandes clássicos encontros entre heróis da Marvel. Se bem que no caso em questão, essas pessoas (será que dá para chamar o Ghost Rider de pessoa?) não são exatamente heróis de contos de fadas. Muito pelo contrário. O justiceiro têm como principal razão da sua vida matar criminosos e olha que a maneira que ele decide matar, nem sempre é das mais “caridosas”. O Motoqueiro Fantasma é puro poder e sente quando sangue inocente é derramado; não é por nada que é chamado de “espírito da vingança”. O último dessa lista é simplesmente o melhor no que faz, só que o que ele faz não é nada bonito de ver! O canadense mais “casca grossa” do Universo adora rasgar coisas (vivas ou não!). Agora imaginem uma história onde podemos colocar esses caras juntos? Claro que não será uma história de amor e perdão.


Por outro lado, como estes 3 são a nata da nata da porradaria, um vilão que pelo menos agüente uns rounds, precisaria ter um nível de poder de respeito. Este vilão é apenas o filho de Mefisto! É uma briga boa, esses 3 contra o filho do pata rachada. O plot dessa história é justamente explorar o fato que esses 3 não são exatamente os caras mais bonzinhos do mundo. Eles fazem o que têm que ser feito, sem piedade. Agora, até onde uma turma dessas pode ir, sem cruzar a fronteira do “bem”? Não sabemos e nem iremos saber. Entretanto sabemos que esses “heróis” não se vendem, não desistem, não machucam inocentes e não gostam de serem manipulados.


Com a arte vibrante de John Romita Jr. e argumento de Howard Mackie, essa história pode ser lida sem nenhum contexto cronológico do Universo Marvel. Sem dar spoilers, começo dizendo que a trama se passa em uma cidade chamada “Coroa de Cristo”. Nossos amigos são atraídos para essa cidade, cada um por conta de um motivo relevante, e ao chegarem lá, não notam nada demais. Logo a trama se complica, quando o motivo desta “convocação”, revela-se obscuro e de natureza maldosa. Nossos amigos são obrigados a lidar com a situação da única forma que sabem.


História ótima e simples, boa arte, é o que vocês podem esperar desse clássico encontro. Vale pela curiosidade, afinal não é algo que se enquadre no conceito de encontro épico. O que mais gostei, foi a idéia em si! Esses “heróis” podem fazer o bem, ou pelo menos trabalhar pelo bem, ainda que por outros caminhos; melhor dizendo, é o clássico: “Os fins justificam os meios?”
Essa discussão é boa e nos quadrinhos, fica ainda melhor. Vou ficando por aqui, este post foi rapidinho mesmo. Para saber quando saem novos post, curta a página do Facebook e/ou me siga no Twitter (de preferência os dois, é de graça!). Obrigado pela atenção. Abraços.

19/01/2014
Pequeno update:
Quando eu escrevi o post acima, não havia lido ainda a pretensa segunda parte desta história! Meu plano era ler e posteriormente colocar no blog. Não vai acontecer. O motivo não poderia ser pior: a história é terrível. Não terrível qualquer, terrível no nível "Justiceiro com poderes angelicais". É muuuuuuuuuuito ruim. Tão ruim que eu até imaginei que pudesse ser uma fã-fic, sei lá! Não tenho o menor pudor em dar spoilers. A Lucy, garotinha que adoramos na primeira obra, ganha poderes "não sei o que lá do bem". É sequestrada de novo pelo Coração Negro e lá para o fim da obra, perdoa seu sequestrador e o bicho chora!!!!!!! O CORAÇÃO NEGRO, FILHO DE MEFISTO, O PATA-RACHADA DA MARVEL, CHORA!
Depois disso, acho que o leitor deveria chorar.
Portanto amigos do blog, não comprem essa revista, não leiam essa história, nem façam download, pois sinceramente não vale a pena. Obrigado pela atenção novamente. Abraços.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Antes de Watchmen: Ozimandias!


Para todos os fins e sem dar spoilers, só digo uma coisa: Rorschach is always right!!
 Foi exatamente o que eu imaginava que seria: Bom na medida certa. Está certo que não foi o melhor, afinal o “Antes deWatchmen” do Dr. Manhantan foi simplesmente espetacular. Este volume nos deu uma verdadeira dimensão do personagem, que na obra original não é tão querido e até mesmo estigmatizado. Uma coisa que eu achei bem interessante, é que nesta obra Ozimandias é muito parecido com o que vimos no filme. Quando partimos do princípio que a obra à ser considerada é o quadrinho, fica um pouco diferente. Não que isso de alguma forma mude a essência do personagem, mas para quem é fã das antigas e já leu a obra de Alan Moore zilhões de vezes, imediatamente vai sentir a diferença. Este Ozimandias é um pouco mais cínico e ao mesmo tempo descontraído, que o que conhecemos tão bem. Acredito que foi uma jogada de mestre, fundir o personagem original, com o da adaptação cinematográfica, que por sinal é ótima.


Vamos ao que interessa que é a história. Sem dar muitos spoilers (de preferência nenhum), posso dizer que saber um pouco da família, do tipo de criação que o personagem teve, é um dos pontos altos. Por um momento cheguei a pensar que esta obra não iria acrescentar nada de novo. Tudo muito suave, entretanto as novidades e curiosidades estão lá. Inclusive o motivo da minha frase inicial, sobre Rorschach. Entendedores entenderão. Acompanhar o jovem Veidt e boaparte de sua trajetória foi um prazer inesperado. Preciso dizer que a arte desse sexto volume, é impressionante. Jae Lee é demais. Algumas pessoas, estou falando de críticos literários, não gostaram do recurso utilizado pelo autor; os já conhecidos flashbacks, comuns na obra original. Não achei isso ruim. Pelo contrário, gostei e muito. Na minha humilde opinião, em se tratando de Watchmen (no caso, tudo que têm haver com Watchmen), é bem legal reconhecer esse recurso. Enfim, É APENAS A MINHA OPINIÃO!


Outra coisa que eu vi muita gente reclamar, é que boa parte da história se passa durante os acontecimentos mostrados em Watchmen, e não antes por assim dizer. Também não achei ruim de todo isso, afinal, por mais que todos nós saibamos que Ozimandias não é o personagem principal, ou seja, não é ele que está sempre em foco na obra original, podemos dizer que ele é a cola que junta todos os personagens (pelo menos boa parte deles). Quem leu a obra original sabe aonde vai dar os atos de Adrian Veidt!
O que posso dizer é que, a obra vale a pena. Deve agradar os fãs de um modo geral, com exceção dos chamados fãs Xiítas; para começo de conversa, essa galera nem queria que fosse escrita/produzida “Antes de Watchmen”. Seja como for, eu gostei. Se nada do que você leu te convenceu a comprar este sexto volume, basta eu te dizer que o encontro (melhor dizendo o primeiro encontro), entre Ozimandias e O Comediante, é uma curiosidade que vale a pena. Vou ficando por aqui e perdão por ter demorado tanto para publicar esta sexta parte. Aguardem pela sétima que ainda não li, contudo está no topo da minha lista. Agradeço a atenção e se você gostou do que leu, compartilhe. Para sempre saber das novidades do blog, curta a página do facebook e me siga no Twitter, não custa nada e é de graça. Vou deixar o link do Senhor Saraiva, que está vendendo a obra toda, assim como o link da Comix; clique e confira. Abraços.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dreadstar... mágica de Jim Starlin!


Sagas Cósmicas são as minhas prediletas!!


E quando se fala em sagas cósmicas e tudo que podemos tirar delas, qualquer bom leitor de quadrinhos vai, imediatamente, lembrar de Jim Starlin. Afinal, as grande sagas cósmicas que já aconteceram pela MARVEL têm o dedo dele. Quem mais poderia matar um personagem tão querido e de uma forma tão espetacular? Para quem não sabe, “A morte do Capitão Marvel” é um dos maiores clássicos dos quadrinhos de todos os tempos. Uma história inovadora e que por muito tempo, figurou como uma das minhas prediletas. E claro que não posso deixar de mencionar as Sagas do Infinito. Qualquer leitor das antigas já se imaginou usando a “Manopla do Infinito”. Graças a esse grande gênio dos quadrinhos, personagens como Adam Warlock, Thanos, Capitão Marvel, a Morte, entre outros que ainda hoje são sucesso pela MARVEL, foram utilizados de uma forma única, como só o mestre poderia fazer. Confesso que personagens como o Surfista Prateado não estão (e nunca estiveram) entre os meus prediletos. Mas na mão de Jim Starlin, simplesmente qualquer personagem é único. Agora saindo um pouco do comum, vou voltar ao assunto dos post que é outro personagem criado por Starlin: Dreadstar!


Quando conheci o personagem, lá pelos inesquecíveis anos 80, gostei imediatamente da “pegada” meio futurista, meio medieval. Tinha algo ali que me lembrava um pouco Star Wars. Hoje em dia, mais velho e mais experiente do que eu era nos anos 80, consigo achar até mesmo referências a obra de Frank Herbert! Dreadstar é um grande personagem isso é fato, independente de quais são as referências de Starlin. Um fato curioso sobre esse personagem é a aparência. Nada em Dreadstar lembra um personagem de histórias sci-fi. Pelo contrário; ele lembra muito um “Mosqueteiro”, e estou falando dos primeiros filmes sobre os personagens de Dumas, onde os heróis aparecem demasiadamente sérios, roupas discretas e o cavanhaque bem feito. Realmente, nada haver com sci-fi!


Vanth Dreadstar é o único sobrevivente da Via Láctea. As histórias que antecederam ao momento atual de Dreadstar, evento conhecido como A Odisséia da Metamorfose, só pude ler graças a maravilhosa internet, que me proporcionou conhecer um pouco mais deste personagem que naquele momento, não era exatamente o grande herói de Starlin. Nas histórias publicadas por aqui, os eventos da Odisséia da Metamorfose já haviam acontecido e Dreadstar estava curtindo sua merecida “aposentadoria”, vivendo como um simples pastor. Tudo ia bem, até a chegada de Darklock (o mago cyborg), que o convoca para lutar contra a Igreja da Instrumentalidade, facção política contrária a Monarquia (what??). É estranho mais é por aí mesmo. Como era de se esperar, Dreadstar rejeita a proposta e só entra na guerra quando esta vem até ele. A guerra, ao chegar no  seu planeta refúgio, causa um estrago absurdo, matando boa parte da sua população. Tomando o lado da Monarquia, Dreadstar mergulha de cabeça na guerra contra a Igreja da Instrumentalidade e assim a história vai. As aventuras de Dreadstar não são exatamente uma saga cósmica, entretanto acho que se enquadra no conceito épico. Afinal, temos um herói carismático, uma vingança justa, grandes personagens coadjuvantes, além de intrigas e reviravoltas na medida certa.


Para eu não falar que nada nessa obra me desagrada, posso dizer que não gostei do vilão. Lord Papal é um nome meio ridículo e sobre a aparência do bicho... não vou nem falar! Porém, como se trata de uma obra de Jim Starlin, tudo é perdoável; não podemos desmerecer a obra como um todo por conta de apenas um personagem. E caros amigos leitores, espere por mais resenhas sobre as obras de Jim Starlin; sou um grande fã e tenho em mídia física (quadrinhos em papel) uma quantidade razoável de obras assinadas pelo “Rei das Sagas Cósmicas” e algumas delas, sem qualquer relação com o Universo MARVEL. Infelizmente, não é tão fácil encontrar algo para ler ou mesmo comprar algo sobre o personagem. O material que eu tenho em papel é bem antigo e acho que a Devir deve ter lançado algo também, em formato melhor. Quem souber, por favor, me avise por aqui. Agora, para os que estão acostumados a ler em formato CBR, basta dar uma olhada em sites como: OnomatopeiaDigital, ScanManiacs, entre outros. Essa galera presta um grande favor aos jovens leitores e aos leitores da velha guarda, que por algum motivo não conseguiram completar suas coleções. Vou ficando por aqui. Muito obrigado pela atenção e se você gostou do que leu, compartilhe pelo Facebook/Twitter e me siga pelas redes sociais. O botão está aí do lado e é de graça! Abraços.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Resident Evil: Code Veronica... é um dos melhores!


Zumbis ainda são legais??


Na atual situação dos games, eu já nem sei o que pensar. Em parte fico triste, afinal sou da geração que chorou lágrimas tecnológicas quando jogou pela primeira vez Resident Evil (imaginem, eu fiquei entusiasmado com aquele live action do início...), no finado PS1 e quando vejo como os jogos de zumbis estão hoje, realmente não é a mesma coisa. Claro que existem exceções! Pelo amor de Lavos, quem não se emocionou com The Last of Us não tem coração ou pelo menos não merece ser chamado de gamer. O jogo é uma obra prima e ponto. A questão é: ainda vale a pena jogar os precursores? Eu acredito que sim. Com tanto jogo chato e com uma história chatinha, é bem mais fácil tirar seu PS2 do baú e jogar um dos bons e velhos clássicos. Agora, falando de clássicos do terror/horror, Code Veronica é considerado por muitos como o melhor da série (não por mim, que já disse certa vez que o meu predileto é RE 2). Recentemente, me peguei jogando de novo esse bom e velho clássico. Meio que me perdi um pouco com a movimentação, mas nada que alguns minutos de adaptação não possam resolver. Empolguei-me tanto, que não parei até terminar o jogo novamente e dessa vez, coletar algumas anotações para esse post.



Antes de mais nada, tenho que dizer que eu joguei a versão do PS2. Não que seja muito diferente das outra versões, apenas nunca tive um dreamcast. E se passa mais ou menos 3 meses depois do que vimos em RE 2 e RE3. Podemos jogar com 2 personagens, Cris Redfield e Claire Redfield (personagens muito queridos da série). Cada um com um objetivo específico: Claire têm que sair da ilha infestada por T-Virus ao passo que Cris precisa achar sua irmã perdida. Obviamente não é uma simples história de sobrevivência, muitas coisas serão reveladas, coisas muito importantes para a cronologia oficial, por assim dizer. Sobre a jogabilidade, é a clássica que eu já citei acima. Para quem já jogou os primeiros jogos, não vai ficar surpreso. Gostei muito da câmera deste jogo, que é na minha humilde opinião, uma das melhores dos games clássicos. Realmente é impressionante como um tema tão batido como zumbis pode oferecer uma história tão bacana. Imaginem todas as informações sobre a Umbrella, sobre o T-Virus e o mais importante... o que veio antes! As propriedades mutantes do mother vírus, entre outras coisinhas mais.


Então chegamos em um ponto que, para jogar tanta coisa que não vale a pena, antes jogar um jogo mais antigo que é muito bom e vai te divertir até mais do que um desses jogos novos sem sal. Esse post foi rapidinho, mas eu tinha que dividir a experiência de passar tanto tempo sem jogar esse jogo e de repente joga-lo e descobrir que ainda vale muito. Vou terminando por aqui. Não posso deixar de dizer que aí no final do post tem um gameplay básico, para que, quem não conhece possa conhecer. Muito obrigado a todos que me acompanham. Quem puder pode me seguir no Twitter ou no Facebook para saber quando têm novos posts. Abraços.

The Hobbit 2... o que dizer???


E depois de um curto período de folga, cá estou eu novamente com o blog.


Neste primeiro post de 2014, gostaria de escrever sobre The Hobbit 2, ou como muitos estão chamando: O Hobbit 2, A Enrolação de Peter Jackson. Não estou dizendo que o filme foi ruim de todo, apenas manifestando meu desagrado com a atitude mesquinha e mercenária com que o livro está sendo tratado. Quando fiquei sabendo que The Hobbit seria uma trilogia, fiquei com o pé atrás. Afinal, não existe tanta coisa naquele livro, que precise de 3 filmes para se mostrar. Depois, quando assisti o primeiro, meio que calei a boca. Fiquei maravilhado com a riqueza de detalhes, amei todas as cenas onde foi possível ver os anãos em, digamos, “seu habitat natural”. Foi demais quando o dragão chega, a luta, a forma que eles foram expulsos; enfim foi muito bom! Já escrevi sobre isso uma ou mais vezes por aqui, mas vou escrever de novo: a grande sacada de se fazer um filme sobre um livro, é o testemunho visual. Ler sobre elfos, anões, orcs e hobbits é uma coisa. Ver é outra coisa!


Então, com um merecido “cala boca”, bati palmas para o primeiro filme de Peter Jackson, além de ficar na expectativa para a segunda parte. Não foi nada do que eu imaginava. Um filme gigante, com montes e montes de situações completamente desnecessárias e o mais importante, sem a menor coerência com o livro. Se no primeiro filme Peter Jackson inovou, no segundo ele estava bêbado (na melhor das hipóteses!). Este segundo filme, o livro foi quase que completamente desprezado. Antes que me atirem pedras, quero deixar uma coisa bem clara: Eu sei que “costuras” precisam ser feitas, para a adaptação de um livro para o formato cinema. Algumas coisas ficam de fora, outras são acrescentadas. Acho até normal, desde que essas tais “costuras” não sejam absurdas. Aparentemente, essa regra de não “costurar” demais foi ignorada pelo senhor Peter Jackson, pois esse segundo filme poderia muito bem se chamar “The Legolas” ou “Bilbo and Legolas”. Aí pare para pensar que o Legolas nem aparece no livro, for God sake!


Como se isso não fosse suficiente, o personagem principal (Bilbo) acaba por ser transformado em algo que ele não, pura e simplesmente para unir o que estamos vendo, com o que já vimos em Lord of the Rings. Tudo bem, unir as duas obras cinematográficas era preciso, entretanto a forma como foi feito... doeu nos fãs! Eu esperava mais flashbacks e menos “macaquices” de Mr. Jackson. Agora, não posso dizer que foi um filme ruim, para uma pessoa que nunca leu o livro. Nesse ponto, acredito que a idéia foi bem sucedida. Para a maioria das pessoas que não leram o livro, o filme ganhou um “quê” de épico, que não tem nada haver com a obra original. Então, espere muitas cenas de luta, muitos efeitos especiais (as cenas do Dragão são espetaculares) e comédia moderada. Claro que para as meninas de plantão, o filme apresenta um seleção das melhores táticas de luta élfica com Legolas. Além de belíssima elfa “Super Kate” (só os fortes entenderão essa referência).


Por fim, como fã declarado e apaixonado pela obra de Tolkien, não posso dizer que gostei do que eu vi. Contudo, como um fã de cinema, sou obrigado a admitir que Peter Jackson recriou The Hobbit com a intenção clara de transformar a obra em outra coisa. Na verdade, acho que é a melhor definição que eu poderia dar se alguém, por ventura, me questionasse sobre quais as diferenças entre “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. The Lord of the Rings foi um filme feito por um fã, para fãs! Já “The Hobbit” foi um filme feito oportunamente, para trazer novos fãs (além de alguns milhões a mais para o bolso de Peter Jackson). Eu espero sinceramente que o terceiro filme seja muito bom. Não apenas para os fãs antigos, como para os novos fãs. Todavia já estou preparado para algo ainda mais chocante. Quem viver verá e eu com certeza vou viver (desde que o tal asteróide maldito que passará perto da Terra em março, apenas passe perto!). Vou ficando por aqui. Muito obrigado quem leu e espere por mais. Deixarei links da Saraiva para quem quiser comprar os livros do Tolkien ou os DVDs/BLUERAY dos filmes. Me sigam no Twitter e Facebook para sempre saberem quando saem novos posts. Abraços.