segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Batismo de Fogo de Kitty Pryde.


Quem sabe o que é um batismo de fogo??
Acredito que todo mundo sabe ou pelo menos imagina o que seja. Agora quando se trata de heróis dos quadrinhos, a idéia de um batismo de fogo pode ser bem diferente do que pessoas “normais”. Sou muito fã dos X-Men, e para falar a verdade, quem não é? Gosto de todos os personagens que já passaram pelo grupo, desde os clássicos, até os que não permaneceram na equipe muito tempo. Tenho meus prediletos, como todo mundo. Foi interessante eu decidir escrever sobre essa história, visto que coincidentemente fiquei sabendo hoje que está confirmado o filme da X-Force. É claro que todo mundo está se perguntando, quem fará o papel de Cable, o personagem mais icônico dessa X-Equipe. Realmente, achar um ator que possa interpretar Nate Grey não é fácil. Porém esse post não é sobre Cable e sim sobre um dos meus personagens prediletos: Kitty Pryde.
Kitty Pryde entrou para a escola de Xavier ainda adolescente. Sua mutação lha concede o poder de atravessar objetos sólidos, andar pelo ar, causar curto circuitos (quando desmaterializa através de objetos eletrônicos) e pode materializar seu corpo parcialmente dentro de outros seres vivos, causando dor e até matando se for preciso. Mas estou falando da jovem Kitty Pryde, antes de se tornar a Lince Negra, quando ainda atendia pelo nome “Ninfa”. Enfim, custou um pouco para ela se tornar o que é hoje e lá pelo final da década de 80, a cronologia dos X-Men estava muito boa. Tínhamos 2 grandes mestres em ação, Chris Claremont e John Byrne, assinando as histórias. Sim amigos, estou falando da época de ouro, da época da Saga da Fênix, a melhor saga de todos os tempos, que a Marvel já viveu. Superaventuras Marvel era uma das melhores revistas que podíamos ler, e aqui estou eu para falar de outro clássico: O Batismo de Fogo de Kitty Pryde.
A história começa com os X-Men se preparando para sair. Wolverine (se não me engano, está foi a primeira aparição de Mariko Yashida), Noturno, Colossus, Tempestade e Xavier saindo e deixando a “novata” para tomar conta da casa. Claro que algo tinha que dar errado. Um demônio de uma raça chamada Nagarai, que já tinha sido vencido pelos X-Men, invade a mansão e se depara com a jovem e aparentemente indefesa Kitty. A partir daí o que vemos é um duelo pela vida. A Jovem e inexperiente Kitty Pryde, tenta de todas as formas sobreviver a um inimigo que é visivelmente mais poderoso e muito esperto. Para quem viu Alien II, vai notar certas semelhanças com o enredo; nada muito gritante, eu diria até que essa história é uma homenagem a querida personagem do filme: Riplay. Escrita de forma dinâmica e com traços espetaculares de John Byrne, essa é uma obra prima da Marvel, publicada originalmente aqui no Brasil em Superaventuras Marvel 42.
Desta história em diante, Kitty passou a ser um personagem importante da equipe, e participou de muitas aventuras e sagas épicas, além de ter se tornado uma das queridinhas de Logan. Hoje, kitty é uma das mutantes mais importantes da cronologia dos X-men, além de ser muito respeitada e até temida. Treinada pessoalmente por Logan, poucas pessoas se comparam a ela em lutas corporais. Kitty é uma garota genial; tem QI muito acima da média, é uma hacker das mais competentes, é determinada, humilde, honesta... ela é realmente um dos melhores membros que já passaram pelo grupo. Quem curte boas histórias sobre o grupo de mutantes, não pode deixar de ler.
Quando eu digo que “no meu tempo tudo era melhor”, as pessoas não levam a sério. Agora veja sobre o que estou falando. Nessa mesma revista, Superaventuras Marvel 42, temos a primeira história esta obra prima de Chris Claremont e John Byrne: o Batismo de Fogo de Kitty Pryde. E logo na segunda história, temos outra história espetacular, com argumento e desenhos de ninguém menos que Jack Kirby. Seguida por uma história narrada pelo Vigia, que mostra um aventura de Matt Murdock (Demolidor) no ano 2013. Sem sacanagem galera é muito surreal. E finalizando, uma história do Mestre do Kung Fu. Adimito que não sou fã de Shang Chi e tal. Mas para época até que passava. Reza a lenda que Shang Chi, no selo adulto da Marvel (MAX), até que é bom. Por fim, vou terminando por aqui. Essa revista não é tão difícil de encontrar em versão digital, já em mídia física, vi certo dia para vender no mercado livre. De uma forma ou de outra se você puder comprar, compre. Caso não tenha como, ler no tablet ou smartphone também é válido, o importante é não deixar de conhecer esse clássico. Obrigado pela atenção, acompanhe as novas aventuras dos X-Men pela Panini e “vida longa e próspera”. Abraços.

 

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