segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Batismo de Fogo de Kitty Pryde.


Quem sabe o que é um batismo de fogo??
Acredito que todo mundo sabe ou pelo menos imagina o que seja. Agora quando se trata de heróis dos quadrinhos, a idéia de um batismo de fogo pode ser bem diferente do que pessoas “normais”. Sou muito fã dos X-Men, e para falar a verdade, quem não é? Gosto de todos os personagens que já passaram pelo grupo, desde os clássicos, até os que não permaneceram na equipe muito tempo. Tenho meus prediletos, como todo mundo. Foi interessante eu decidir escrever sobre essa história, visto que coincidentemente fiquei sabendo hoje que está confirmado o filme da X-Force. É claro que todo mundo está se perguntando, quem fará o papel de Cable, o personagem mais icônico dessa X-Equipe. Realmente, achar um ator que possa interpretar Nate Grey não é fácil. Porém esse post não é sobre Cable e sim sobre um dos meus personagens prediletos: Kitty Pryde.
Kitty Pryde entrou para a escola de Xavier ainda adolescente. Sua mutação lha concede o poder de atravessar objetos sólidos, andar pelo ar, causar curto circuitos (quando desmaterializa através de objetos eletrônicos) e pode materializar seu corpo parcialmente dentro de outros seres vivos, causando dor e até matando se for preciso. Mas estou falando da jovem Kitty Pryde, antes de se tornar a Lince Negra, quando ainda atendia pelo nome “Ninfa”. Enfim, custou um pouco para ela se tornar o que é hoje e lá pelo final da década de 80, a cronologia dos X-Men estava muito boa. Tínhamos 2 grandes mestres em ação, Chris Claremont e John Byrne, assinando as histórias. Sim amigos, estou falando da época de ouro, da época da Saga da Fênix, a melhor saga de todos os tempos, que a Marvel já viveu. Superaventuras Marvel era uma das melhores revistas que podíamos ler, e aqui estou eu para falar de outro clássico: O Batismo de Fogo de Kitty Pryde.
A história começa com os X-Men se preparando para sair. Wolverine (se não me engano, está foi a primeira aparição de Mariko Yashida), Noturno, Colossus, Tempestade e Xavier saindo e deixando a “novata” para tomar conta da casa. Claro que algo tinha que dar errado. Um demônio de uma raça chamada Nagarai, que já tinha sido vencido pelos X-Men, invade a mansão e se depara com a jovem e aparentemente indefesa Kitty. A partir daí o que vemos é um duelo pela vida. A Jovem e inexperiente Kitty Pryde, tenta de todas as formas sobreviver a um inimigo que é visivelmente mais poderoso e muito esperto. Para quem viu Alien II, vai notar certas semelhanças com o enredo; nada muito gritante, eu diria até que essa história é uma homenagem a querida personagem do filme: Riplay. Escrita de forma dinâmica e com traços espetaculares de John Byrne, essa é uma obra prima da Marvel, publicada originalmente aqui no Brasil em Superaventuras Marvel 42.
Desta história em diante, Kitty passou a ser um personagem importante da equipe, e participou de muitas aventuras e sagas épicas, além de ter se tornado uma das queridinhas de Logan. Hoje, kitty é uma das mutantes mais importantes da cronologia dos X-men, além de ser muito respeitada e até temida. Treinada pessoalmente por Logan, poucas pessoas se comparam a ela em lutas corporais. Kitty é uma garota genial; tem QI muito acima da média, é uma hacker das mais competentes, é determinada, humilde, honesta... ela é realmente um dos melhores membros que já passaram pelo grupo. Quem curte boas histórias sobre o grupo de mutantes, não pode deixar de ler.
Quando eu digo que “no meu tempo tudo era melhor”, as pessoas não levam a sério. Agora veja sobre o que estou falando. Nessa mesma revista, Superaventuras Marvel 42, temos a primeira história esta obra prima de Chris Claremont e John Byrne: o Batismo de Fogo de Kitty Pryde. E logo na segunda história, temos outra história espetacular, com argumento e desenhos de ninguém menos que Jack Kirby. Seguida por uma história narrada pelo Vigia, que mostra um aventura de Matt Murdock (Demolidor) no ano 2013. Sem sacanagem galera é muito surreal. E finalizando, uma história do Mestre do Kung Fu. Adimito que não sou fã de Shang Chi e tal. Mas para época até que passava. Reza a lenda que Shang Chi, no selo adulto da Marvel (MAX), até que é bom. Por fim, vou terminando por aqui. Essa revista não é tão difícil de encontrar em versão digital, já em mídia física, vi certo dia para vender no mercado livre. De uma forma ou de outra se você puder comprar, compre. Caso não tenha como, ler no tablet ou smartphone também é válido, o importante é não deixar de conhecer esse clássico. Obrigado pela atenção, acompanhe as novas aventuras dos X-Men pela Panini e “vida longa e próspera”. Abraços.

 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

The Lost Vikings...puro vício!


Quem tem saudade do SNES??


Acredito que todos que viveram a época de ouro dos videogames. Quando para se ter um bom game, não era só uma cobrança absurda com relação aos gráficos, mas tinham outros fatores em questão e pincipalmente, os desenvolvedores tinham que ser criativos. Grandes clássicos foram produzidos nessa época. O meu predileto de todos os tempos ChronoTrigger, Rock and Roll Racing, Final Fantasy IV, Super Metroid, entre outros. E é sobre um desses clássicos que vou escrever agora. Um jogo futurista, com apelo nostálgico e com personagens muito carismáticos e engraçados. Imaginem o grau de criatividade necessário, para se produzir um jogo futurista onde os protagonistas são Vikings? Sim esse jogo existe e pode acreditar, é um dos melhores já produzidos para plataforma SNES.


Um jogo tão bom não poderia ter saído de outro lugar senão da Blizzard, que é bem conhecida por sucessos absolutos como as franquias Warcraft e Diablo. Foi lançado em 1992 para todos as plataformas possíveis. Meu contato inicial foi no console da Nintendo (hoje jogo no smartphone e PSP), apesar de todo mundo dizer que na versão do Megadrive, o jogo é mais colorido. Detalhes a parte, foi um grande sucesso e com sua jogabilidade bem diferente do comum, arrebatou fãs por onde passou. Claro que depois, outras plataformas foram beneficiadas, como o GBA. Existe um versão 32 bits para The Lost Vikings, lançada para Sega Saturn e PS1, entretanto nunca joguei. Sei que a Blizzard não esteve envolvida com o projto e sei também, que as críticas para esse jogo foram as piores possíveis. Polêmicas de lado, em 1997 este incrível jogo ganhou uma continuação, para SNES (não sei se saiu para Megadrive...). Joguei a versão para SNES de The Lost Vikings II e é tão boa quanto a pimeira. Como eu disse, bons tempos!


A história é bem simples. Eles foram sequestrados, por um imperador alienígena chamado Tomator, de Croutonian para serem expostos em uma espécie de zoológico. A meta deles é voltar para casa e para isso, irão passar por várias armadilhas e outros perigos, que inclusive se passam em períodos ou eras diferentes. Enredo simples e diversão 100%. Você joga com os 3 vikings ao mesmo tempo e não se engane, todos os 3 são especificamente necessários, pois cada um deles possui uma habilidade, e é essa habilidade que faz a diferença na hora de passar as fases. Erik é o corredor e o único que pula, além de dar cabeçadas em determinados lugares, abrindo caminhos. Baleog tem as armas. Usa a espada para matar inimigos ou seu arco para acerta-los de longe. O arco pode ser usado para acionar interruptores a distância. Por fim temos Olaf, o gordão com o escudo. Tem como principal finalidade proteger seus amigos e em alguns casos, usar o escudo para planar, caindo de grandes alturas com segurança. A onda é, usar essas habilidades de modo a resolver os puzzles que o jogo apresenta. Simples, original e totalmente viciante.



Realmente, quem puder jogue. Um verdadeiro clássico da era 16 bits. Uma curiosidade, que talvez muitos já devam saber, é que alguns desses personagens são easter eggs em outros jogos da Blizzard. Olef, por exemplo, é um personagem desbloqueável em Rock and Roll Racing. E neste mesmo jogo, Baleog aparece em outdoor quando a corrida se passa no planeta Bogmire. Graças às tecnologias de hoje, não é mais uma dificuldade conseguir uma cópia desse jogo para desfrutar esse clássico. Seja no PC, nos consoles ou no smartphone, é relativamente fácil ter esse jogo, então este humilde blogueiro recomenda de olhos fechados. Vou ficando por aqui. Agradeço a atenção de quem me acompanha, um muito obrigado sincero. Deixo um video aí embaixo, para quem quiser dar uma conferida no jogo. Abraços.




terça-feira, 9 de julho de 2013

Mago, a Ascensão. RPG que mostra o quanto o tecido da realidade é fino!


Quem nunca sonhou com magia??

Desde muito tempo, o ser humano se encanta com o universo mágico. Pelo lado prático da coisa, parece ser bem simples resolver todos os problemas com um estalo de dedos (ou com uma volta de varinha...), sem mais consequências e talvez com uma pitada de aventura. Sim, isso parece bem interessante. Grandes livros foram escritos, com a temática magia e personagens tornaram-se famosos e mundialmente conhecidos, graças a esse fascínio que o oculto provoca. Acontece que, algumas obras se aprofundaram tanto nesse tema, ao ponto de humanizar a coisa toda. Afinal, nada pode se tão simples, nada pode ser tão fácil quanto um estalo de dedo. Tudo tem um preço e se tem algo que John Constantine nos ensinou, foi que o preço sempre é alto demais e raramente vale a pena. Para que se tornar um mago, afinal? Agora, e quando você nasce um mago? E quando você não tem escolha?


Diferente dos outros RPGs storytelling (como Vampiro, a Máscara e Lobisomem, o Apocalipse), em Mago o nível de envolvimento é muito mais pessoal e de certa forma, mais adulto. Jogar esse sistema vai exigir muito do mestre e dos jogadores. Não pela dificuldade do jogo em si, mas pela complexidade da interpretação. Realmente, é a temática mais adulta sem dúvida. E acredito que seja a que oferece mais possibilidades; que, dependendo da imaginação do mestre, simplesmente não tem um limite palpável. A história em si, pode se passar pelo presente/passado/futuro, outros universos, outras dimensões e até outros mundos. Neste sistema específico, literalmente tudo pode acontecer. Sobreviver não é apenas questão de poder e sim questão de ser inteligente ou ter muita sorte, que no fim das contas, também é algo que pode ser manipulada. Confuso leitor? Se está, então acho que vocês estão começando a entrar no clima de Mago, a Ascenção.

Assim como em Vampiro e Lobisomem, nem todos os Magos são iguais. Eles são divididos em tradições, um total de 10 tradições, que são:

a) Irmandade de Akasha: são os ninjas por assim dizer. Usam a mente e o corpo como forma de iluminação e poder. Reza a lenda que muitos ninjas, ou talvez a lenda do ninja, começou com magos dessa tradição. Nunca saberemos.

b) Coro Celestial: são os mais ligados a religiosidade. Não a uma religião específica, mas ao culto ao divino.

c) Culto do Êxtase: são os hippies da magia, acreditam no “eu transcendental” ou algo do gênero que só eles entendem mesmo. Para mim a mais confusa das tradições.

d) Oradores dos Sonhos: são os xamãs, os ligados a natureza. São donos de muita sabedoria, apesar de pecarem pelo conhecimento. E não vamos esquecer da mania absurda de falar por enigmas.

e) Eutanatos: esses são perigosos. Em cada grupo de jogadores, recomendo que tenha pelo menos um dessa tradição. Apesar de serem imprevisíveis, são leais e não tem medo da morte. Imaginem um personagem que se joga na frente de uma metralhadora? Porém não ache que é fácil matar um mago dessa tradição pois eles costumam ter muuuuuuuuuuuuuuuuuita sorte e a sorte deles, geralmente é o azar de alguém. Uma das minhas tradições prediletas.

f) Ordem de Hermes: são os magos que mais se aproximam do que temos em mente quando pensamos em magia. Instrumentos encantados, pentagramas e essas coisas. São inteligentes, poderosos e muito valorosos em batalha. Os magos herméticos buscam a perfeição suprema. Isso também é a maior desvantagem deles.

g) Filhos do Éter: são os nerds da magia. E não, não é a minha tradição predileta. Aqui temos pessoas que vivem em um mundinho próprio e que não fazem questão de interagir com mais ninguém. Geralmente não se envolvem em nada que não seja obrigatório. Grandes cientistas da magia, os magos dessa tradição são grandes consultores e seus conselhos valem ouro.

h) Verbena: se podemos dizer que os Oradores dos Sonhos são os xamãs, aqui acho que podemos chamar de druidas. Suas magias envolvem sacrifício e quando eu digo sacrifício, quero dizer derramamento de sangue, seja humano ou animal. Para valores de interpretação, um mago dessa ordem é aquele que “engana pelas aparências”.

i) Adeptos da Virtualidade: essa é minha tradição predileta. São os malucos entre os magos. Os que sempre dão um “jeitinho” de conseguir o que querem. Na minha opinião, são os mais interessantes de se jogar, pois são humanos demais para se perderem e tem poder para se corromperem.

j) Vazios: esses o nome é autoexplicativo. Mas se engana quem pensa que é fácil interpretar um personagem assim. O grau de complexidade que os personagens dessa tradição podem exigir, leva o jogador para um lado tão longe da humanidade real, que fica difícil manter o foco depois. Ou seja, daria tanto trabalho compor o personagem que perderia a graça, ter que jogar com ele.

Enfim amigos, se vocês pretendem jogar uma aventura séria e com altas doses de estresse, esse é o jogo. Estou jogando uma partida de mago pelo Skype a pelo menos 3 meses e cada vez que volto ao personagem, me surpreendo com algo novo. É realmente muito bom, no sentido de criação, só que às vezes torna-se meio trabalhoso manter a trama ou não perder o foco. Recomendo para os jogadores mais experientes. Vou ficando por aqui. Caso queiram entrar nesse mundo de magia, por conta e risco, vou deixar o site da livraria DEVIR que é a revendedora autorizada de MAGO. Muito obrigado pela atenção. Abraços.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Magic, The Gathering... RPG em cartas!

Quem gosta de jogar cartas??

 

Estou aqui finalmente para falar do maior card game já produzido, o famoso Magic, The Gathering. O que você precisa saber de início é que trata-se de um jogo com cartas colecionáveis. Foi criado por Richard Garfield em 1993. O jogo consiste em usar baralhos personalizados, por cartas colecionáveis, que garantem a vitória quando reduzimos a zero os pontos de vida de nossos adversários ou o oponente não possui mais cartas no seu bloco de compra. Parece simples, mas garanto que não é tão fácil e principalmente, tão barato. Aqui no Brasil esse jogo custa caro. E montar um bom deck não é tão fácil assim. Entretanto, apesar desse pequeno (grande) detalhe, o jogo sempre foi um sucesso por aqui, e sua popularidade pode ser explicada por se tratar de um jogo de fantasia, como os RPGs de mesa, porém diferente dos tradicionais GURPS e D&D, este jogo para funcionar só precisa de 2 pessoas. Além do fato de ser um grande incentivo para a socialização, dada à possibilidade de venda/troca de cartas e grupos de jogos. Jogar também é socializar.
       


Ainda agora, mencionei uma grande vantagem do Magic que é precisar de apenas 2 pessoas para começar a jogar. Isso também é uma desvantagem, se levarmos em conta que este jogo não dá para se jogar só. Acredito que, da mesma forma que os RPGs de mesa foram afetados pelo sucesso dos RPGs eletrônicos, os card games também sentiram esse impacto. Não ao ponto de serem rejeitados, afinal não se pode destruir clássicos. Todavia, não é tão fácil encontrar jogadores como um tempo atrás. Sou jogador de Magic das antigas e comecei com os decks da 4º edição e até hoje tenho minhas cartas, algumas, por sinal, bem raras e desejadas. Não é tão fácil conseguir 4 Serra Angel e 4 Shivan Dragon. Entre outros que são motivo de orgulho para esse nerd card gamer.


Existem vários tipos de cartas. Temos os terrenos, que são as cartas que fornecem mana para as magias. Podem ser:

    a)      Planícies: mana branca
    b)      Pântanos: mana preta
    c)       Ilhas: mana azul
    d)      Florestas: mana verde
    e)      Montanhas: mana vermelha
    f)       Incolores/Especiais: são terrenos que fornecem mana sem cor e/ou fornecem mana de duas      cores e/ou com habilidades específicas. Geralmente são cartas extremamente raras.


Além disso temos outros tipos de cartas:
  a)      Criaturas: que podem ser de vários tipos, com várias habilidades específicas.
  b)      Mágicas de interrupção: podem ser de várias cores e com vários efeitos possíveis e específicos.
  c)       Feitiços: diferentes das MI, os feitiços só podem ser usados em momentos predeterminados.
 d)      Artefatos: com habilidades e efeitos próprios, os artefatos são muito importantes para alguns decks, inclusive já joguei contra decks inteiramente formados com artefatos.

  e)      Encantamentos: podem ser encantamentos normais (afeta uma carta, um jogador, uma cor, um deck, etc) ou encantamentos mundiais (afeta a todos).


Sobre as cores, cada um tem suas prediletas ou cada um monta seu deck de acordo com as cartas que dispõe. Imagino que, se você tem uma maior quantidade de cartas Pretas, irá montar um deck com cartas pretas ou se suas melhores cartas são brancas, montará um deck com cartas brancas. É um jogo cheio de possibilidades e essas possibilidades refletem de forma absurda na jogabilidade. Geralmente, costuma-se fazer um deck com pelo menos duas cores. Algumas cartas funcionam melhor quando utilizadas em parceria com mais de uma cor. Vermelhas e pretas, por exemplo, ou brancas e verdes. Apesar de não ser obrigatório que se façam essas misturas. Meu deck killer, é formado por cartas brancas e azuis, e com esse deck ganhei vários torneios que participei. Enfim, o grande diferencial está nas possibilidades.


Recentemente, tive a oportunidade de testar uma forma diferente de jogar Magic, um jogo chamado Wagic, que pode ser jogado em várias plataformas, inclusive a minha plataforma predileta que é o PSP. O Mais legal, é que você não precisa ter um PSP desbloqueado para jogar esse jogo. Ele foi desenvolvido para rodar mesmo em aparelhos bloqueados. Faz um tempo que não tenho pessoas para jogar comigo, então é uma ótima forma de matar a saudade do jogo. Não vou entrar em detalhes sobre as regras, pois são bem fáceis de se conseguir na internet, e sobre onde comprar o jogo em mídia física, indico a livraria DEVIR, que é a revendedora autorizada de Magic, The Gathering. Espero que muitos de vocês que me acompanham, realmente possam desfrutar do prazer de jogar Magic, e assim como eu, criem novos amigos e aproveitem da experiência intimista que é um card game. Vou ficando por aqui. Vou deixar o link da livraria DEVIR aqui embaixo e desejo boas partidas aos novos iniciados e felicidades saudosistas, aos fãs das antigas. Obrigado pela atenção. Abraços.

http://www.devir.com.br/magic/index.php

quarta-feira, 3 de julho de 2013

PSP...console "tudista"!

Este é o meu modelo!
Qual seu console predileto??
Modelo do Black Kamen Rider!
Será possível que ainda existe isso de console favorito? Aparentemente sim, visto que um monte de pessoas pelo mundo só faltam se matar, para defender este ou aquele console. E as designações... são uma coisa a parte. Sonystas, Caixistas e Nintendistas são termos que, daqui a alguns anos, estarão presentes no Aurélio (pelo amor de Deus, eu espero que não!). Que motivo leva as pessoas a terem um amor tão grande por seus consoles? Acredito que seja por lealdade, afinal se por um lado o ser humano é muito traidor, ele pode ser muito leal às vezes. A verdade é que, as pessoas têm a tendência de serem leais a tudo e todos que, por um motivo ou outro, proporcionem benefícios. E um videogame proporciona horas de diversão. Isso pode explicar o motivo de pessoas se exaltarem tanto, quando falam dessa ou daquela empresa de videogames. Eu não sou assim. Adoro todas e se pudesse, teria todos os consoles, de todas as empresas. Infelizmente me contento com apenas 4 deles e é sobre um deles que vou falar agora: o PSP.

Quadrinhos no PSP...usando o PSP Comics!
Este é meu console predileto, e não é por ser da Sony. Eu amo consoles portáteis. Simplesmente adoro a idéia de poder levar meus jogos para onde eu quiser. Sou de uma época que não era tão fácil conseguir um console portátil, e nessa época o grande sucesso, diria sonho de consumo de todo garoto, era o Gameboy. Eu sonhava em ter este portátil, poder jogar os pokemons,... infelizmente era muito caro e acima das minhas parcas capacidades de adolescente. A idéia de portabilidade com jogos era fascinante por si mesma, afinal você poderia jogar sem usar sua TV. Muito tempo depois cheguei a ter um GB, e me arrependo muito de ter vendido posteriormente. Enfim, nunca desisti de ter um portátil de peso e quando finalmente consegui o PSP, outro mundo se abriu. Com os desbloqueios, pude usar os emuladores e assim, ter uma biblioteca gigante de games. SNES, MEGADRIVE, GB, GBA, PS1 e jogos específicos para o sistema, tudo estava ao meu alcance e até hoje, uso meu portátil diariamente. Graças a ele, consegui zerar jogos que não tive a oportunidade de zerar na época que foram lançados. Imagina poder jogar todos os Final Fantasy (até o IX), clássicos como Chrono Trigger e Shining Force II, Sonic, Mario e claro: POKÉMON.

Pokémon rodando no PSP!

Essa é a beleza de se ter um portátil. No intervalo do trabalho, em casa, em uma viagem, antes de dormir, qualquer lugar é um lugar para se jogar. Além disso, o PSP tem MP3 player, roda vídeos e com os programas certos, você pod
e utilizar o bicho para ler ebooks ou quadrinhos em formato CBR. Em um único lugar, uma vasta biblioteca de jogos, ebooks, quadrinhos, músicas e vídeos. Isso é muito bom. Infelizmente o seu sucessor, PSvita, não está bem das pernas. Primeiro existem muito poucos jogos para essa plataforma, e os melhores disponíveis, são para o PSP. Então é meio ridículo comprar um PSvita, para jogar jogos do PSP. Preciso dizer que é um console que não foi crackeado ainda. Portanto, pelo menos aqui no Brasil, isso é um fator muito importante. Houve um tempo onde não se podia ter mais de um console, pois eram caros e quem pudesse que escolhesse apenas um. Hoje tenho dentro do meu PSP 7 consoles. E quer saber, meu PSP não é apenas Sony, é Sony, Nintendo e Sega. Para quer perder tempo sendo um Sonysta, Caixista ou whatever, se você pode ser um “Tudista”? PS2, PS3, PSP, XBOX e 3DS...que venham os próximos!

Jogar Shining Force II no PSP... não tem preço!

terça-feira, 2 de julho de 2013

A Guerra de Luz e Trevas.

             

Quando sonhamos, somos transportados para um outro mundo??


Segundo essa obra, sim. Existem quadrinhos que, de tão originais, chegam a ser inacreditáveis. E é exatamente sobre isso que se trata a obra. O inacreditável ganha força e sugestão tão palpável, que até podemos misturar um pouco de ciência com magia, sem parecer estranho. Algo que transcende a viagem no tempo e o que conhecemos como nosso mundo. Alias, o tecido da realidade é fino e nessa obra, descobrimos o quanto. Sou muito fã de quadrinhos de qualidade, e não me importo se são sobre personagens consagrados ou não. Aqui, os heróis são tão humanos quanto eu ou vocês, que estão lendo este post. É uma obra perturbadora, impactante e muito política, afinal as referências estão lá (se vocês souberem onde olhar). No final, não tem nada sobre religião, física moderna, ficção científica ou guerra. Tem haver com luz e trevas. Tem haver com amizades. Tem haver com viver.


Nosso personagem principal se chama Lazarus Jones, um veterano da guerra do Vietnã. Como se isso já não fosse ruim o suficiente, ele é também aleijado. Foi obrigado a sair da guerra, quando perdeu suas pernas. Essa época específica da história dos USA não é bonita. Os soldados que lutaram na guerra do Vietnã, tiveram um retorno difícil e foram bastante hostilizados pelas pessoas na época. Filmes como Rambo ( o primeiro, pelo amor de Deus!), mostraram que nessa época a aceitação aos veteranos era difícil. Lazarus, apesar de ter voltado, ainda pensa sobre seus amigos que perdeu no campo de batalha. Sonha com eles e às vezes, sente a presença deles. Realmente, foi uma época difícil. Lazarus seguiu o caminho que muitos veteranos seguiram nessa época. Entregou-se as drogas e ao álcool, negligenciou sua família... Neste ponto da história, ele sofre um acidente de carro e fica entre a vida e a morte. Em coma, seu espírito vaga para uma realidade diferente, um mundo eternamente em guerra. E lá, encontra seus amigos do antigo pelotão, ainda lutando pela Luz. Óbvio que Lazarus se une a eles.

O grande inimigo é um ser que tem por finalidade romper a película que separa os dois mundo, e para isso, este ser, conta com aliados, tanto do lado daqui (do nosso mundo!), quanto do lado de lá. A missão dos soldados da luz, é impedir que ele tenha sucesso. Basicamente o que ocorre em uma guerra tradicional, perceberam? Territórios. Gente querendo entrar, gente impedindo a entrada. Claro que a história não é só isso. Não vou dar spoilers, mas posso dizer que no reino da Luz, a pessoa mais influente é um tal de Leonardo Da Vinci, que foi o responsável por descobrir as várias utilizações da energia que alguns alienígenas conseguem manipular. E temos também, Nikola Tesla (famoso físico), que discorda de Da Vinci sobre determinados assuntos, ganhando a inimizade do inventor. O que eles estão fazendo por lá? Só lendo amigos. Não posso falar mais sobre a trama, pois cada coisinha que eu mencionar a mais, vai estragar a surpresa de vocês em determinados momentos.

Por fim, além de recomendar esta obra para todos os fãs dos quadrinhos de qualidade, devo acrescentar uma coisa. Recentemente (não tão recente assim...), criou-se uma polêmica sobre essa obra e o filme Avatar, de James Cameron. Para as pessoas que leram essa obra, iram notar as várias semelhanças com os protagonistas e a maneira como a trama se desenrola. Não é mera coincidência. Essa obra teve seus direitos comprados, por uma produtora para uma possível adaptação cinematográfica. Todavia o projeto não vingou. O roteiro foi escrito pelos próprios criadores da obra, Tom Veitch e Cam Kennedy. E esse roteiro passou pelas mãos de James Cameron que elogiou bastante o trabalho deles, isso em meados de 2000. Não pode assumir o projeto, contudo sua obra (Avatar),tem semelhanças discretas com a obra. Nunca houve processos de plágio nem nada, apesar de JC ter admitido que pode sim ter se inspirado na obra de Veitch e Kennedy.


Bem amigo, vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado do post e espero mais ainda, que corram atrás para ler esta obra. Uma obra de arte que saiu dos anos 80, como tantas que já mencionei aqui. Não é por nada que é o ano de ouro dos quadrinhos (pelo menos para mim!). Procurem por scans que garanto que não vão se arrepender. Muito obrigado pela atenção. Abraços.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Final Fantasy X, o primeiro para PS2!


Existem grandes títulos de RPG para o PS2??


Sim, existem. E este post é sobre um deles ou provavelmente o melhor deles. Finalmente chegamos ao Final Fantasy X, o primeiro para PS2 e considerado por muito, um dos melhores de toda a franquia. Lançado no dia 31 de janeiro de 2002, esse jogo foi um sucesso retumbante. Além do fato de ser o primeiro título da franquia para a segunda geração do Playstation (PS2), marca a entrada das dublagens, o que deixou os diálogos muito mais realistas. No mundo fictício chamado Spira, um grupo de aventureiros tem a missão de derrotar Sin, um monstro errante com poderes sobrenaturais e uma força descomunal. Bem clichê, mas nem por isso perde o chame. “Não importa o destino e sim o caminho”, não é esse o lema dos aventureiros?


Esse mundo, Spira, é bem diferente dos outros mundos apresentados nos outros jogos da franquia. É formado basicamente de 3 continente e esses 3 continentes possuem particularidades, como clima, espécies de animais e grupos étnicos. A maioria é humana, entretanto podemos dizer que alguns são mais humanos que outros. Por exemplo, os Al Bhed, que além da grande vantagem tecnologia, possuem indivíduos com olhos verdes, quase que predominantemente. Os Guado, que são um pouquinho menos humanos, possuem dedos mais longos e entre suas características mais marcantes, está a habilidade de conjuração. Magia e tecnologia na medida certa. Não podemos esquecer da enorme quantidade de monstros e outros seres que encontramos pelo caminho. Como podem ver, em FF X a gama de criaturas está bem diversificada.


Nosso personagem principal é Tidus, que é uma espécie de “estrela do esporte” em Spira. Ele é jogador de Blitzball, do time Zanarkand Abes (nome ruim para um time né?). Durante uma partida, é sugado para o viria a ser 1000 anos no futuro. Por aí a história já me conquistou, visto que o meu RPG favorito de todos os tempos (Chrono Trigger), se passa totalmente dentro da temática “viagem no tempo”. Sem dar spoilers, posso dizer que essa trama é bem complexa e quando vocês forem jogar (...e eu espero que joguem, amigos!), prestem bastante atenção nos detalhes. Existem momentos de reviravoltas e quando isso acontecer, é importante que tenham as informações antes passadas no decorrer do jogo. Uma pequena dica para os navegantes: prestem bastante atenção sobre o que são os Fayths. Esse tipo de informação vai fazer toda a diferença para o entendimento do jogo.


Sobre os personagens, todos são muito bons e carismáticos. Tidus é um típico adolescente de 17 anos, estrela do esporte e com muita personalidade e bom humor. Coisa que não é muito usual da franquia, que prefere protagonistas mais sérios e compenetrados. Inevitavelmente, iremos comparar Tidus com o predileto de todos: Cloud de FF VII. A diferença entre os 2 é brutal, então meu conselho é nem tentem. Yuna, por outro lado, é a alma do jogo. Ela é filha do High Summoner Braska e é o personagem mais surpreendente do jogo. Ela que faz as invocações e é, por assim dizer, a “White mage” do grupo. Auron, como não podia deixar de ser, é a força bruta do grupo. Temos Wakka, um personagem equilibrado e com muito valor em batalha, além de Lulu, a mais pomposa entre os personagens. Apesar de ser a mais fraquinha no que diz respeito a força, é a maga do grupo. Um grupo de RPG sem mago, não é grupo!


Sobre a jogabilidade, novamente temos uma mudança do que vimos em FF IX. Ainda no bom e velho sistema de turnos, onde podemos controlar até 3 jogadores em batalha, e um sistema que nos permite trocar de personagens. É bem bonito e intuitivo. Não vou dizer que os limit breaks voltaram, vou dizer que eles mudaram de nome e se chamam agora Overdrives (WTF). Enfim, estão mais intuitivos e realmente fazem toda a diferença na batalha (pelo menos para mim!). A trilha sonora, como sempre, é magnífica. Engraçado como todo FF tem essa particularidade. O jogo às vezes não é bem o que esperamos (falando de FF XIII, que me decepcionou um pouco...), entretanto o visual e a trilha sonora é sempre incrível. Na minha humilde opinião, essa é a marca registrada mais comum em todos os FF. O cuidado com o “conjunto da obra”. Sempre que jogamos um FF, temos a impressão nítida que aquele jogo usou todos os recursos da plataforma. Reparem nos CGs desse jogo e vocês vão ver do que estou falando.



Com altas pontuações e recordes invejáveis, esse jogo é o terceiro mais vendido da franquia (o segundo lugar é FF VIII e o primeiro lugar só poderia ser FF VII) e é o oitavo jogo mais vendido para PS2. Com certeza uma obrigação para todo fã de RPGs eletrônicos. Na última conferência da Sony, aquela onde foi apresentado o PS4, que deu uma surra na sua concorrente Microsoft, foram anunciados alguns jogos e entre eles, um lançamento de FF X para o PSvita. Acho bastante válida essa tentativa de salvar o portátil que anda levando uma surra de todos os seus concorrentes, inclusive do seu irmão mais novo, o PSP. Bem amigos, vou ficando por aqui. Vou deixar um link de vídeos sobre o jogo, para quem não conhece conhecer e quem conhece, matar a saudade. Obrigado pela atenção. Abraços.