quarta-feira, 27 de março de 2013

Parasite Eve: 3rd birthday.

  
Vocês sabem o que é uma mitocôndria??
Por definição, mitocôndria é uma organela celular de máxima importância para a respiração celular. A mitocôndria é abastecida de substâncias orgânicas como a glicose, que é processada e transformada em energia na forma de ATP (adenosina tri fosfato), esta energia química posteriormente é usada para que a célula realize outras reações que precisem de dispêndio de energia. Mas deixando a aula de biologia de lado (detalhe para quem não sabe, sou professor!!!), imaginem vocês um game onde a protagonista tem poderes mitocôndrias. Este game é Parasite Eve. Conheci a franquia bem na época do PS1, e a proposta era boa. Nada como um bom RPG de ação, onde a história seja uma mistura de ficção e suspense. A jogabilidade dos 2 primeiros títulos da série, lembram um pouco o que já era mostrado em Resident Evil. O primeiro título fez um relativo sucesso no Japão e no ocidente, tanto que em 1999 no Japão e 2000 no ocidente, saiu uma continuação. Porém, Parasite Eve II não fez o sucesso esperado e infelizmente a franquia veio a ser abandonada. Então em 2010, exclusivamente para a plataforma PSP, temos Parasite Eve 3rd Birthday.
                     
Existe 2 formas de vocês enxergarem esse jogo: a primeira forma, é você que é fã da série antiga, como eu, e ficou um pouco triste com alguns aspectos da história. A segunda forma de ver, é tratar o jogo como algo completamente novo, e jogar dessa forma. Confesso que a história dos primeiros jogos é melhor, no entanto não tem como deixar de falar que, o que os desenvolvedores fizeram com esse jogo, é algo espetacular. Ótimos gráficos, uma dinâmica de ação muito mais elaborada, um tanto quanto duro os controles, mas bem funcional. Já era fã da série e fiquei ainda mais. Claro que o jogo não é perfeito. A nossa querida Aya Brea não está tão carismática nesse jogo, quanto nos antecessores, mas de repente é apenas uma impressão de quem conhece a série de outros carnavais. As pessoas que eu conheço que jogaram o 3rd Birthday, e não conheciam a série, simplesmente babaram muito no jogo e com razão. Então, acredito que a intenção era essa mesmo. Conquistar novos fãs e fazer uma homenagem par os fãs das antigas. Por esse propósito, 3rd Birthday vale e muito.
                     
Hoje, podemos conseguir esse jogo pela PSN, para ser baixado para o PSP, PS3 e PSvita. Até onde eu sei, está tendo uma ótima receptividade na sessão de downloads e a adaptação que foi feita para o PSvita, ficou ótima. Ainda mais porque no vita, temos 2 analógicos, e fica relativamente mais fácil de jogar. Para os que se empolgarem e forem tentar jogar o jogo,saibam que não é tão difícil, mas algumas fases chegam a ser frustrantes. Outra coisa que deixará os nerds doidos e o DNA Board. Conselho para os nerds, prefiram os de cores roxas. E testem o máximo possível as possibilidades. E se puderem, tentem ter pelo menos um nível 10 de resurrection. Isso salva a pele em alguns momentos. Esse post vai ficando por aqui, vou deixar um link de um gameplay de 3rd Birthday, e claro, procurem conhecer os primeiros jogos. Obrigado pela atenção. Abraços.




terça-feira, 26 de março de 2013

Eden, It’s an Endless World!

  

Como sobreviver ao fim do mundo??
Sei que vocês já devem estar cansados de saber as conseqüências de um apocalipse zumbi. E mais ainda, graças aos nossos amigos do site Jovem Nerd, com seu livro Protocolo Bluehand: Zumbis, podemos sobreviver, mediante algumas precauções. Sim amigos, os zumbis estão em alta, ou será que nunca deixaram de estar? Enfim, desde que Resident Evil foi lançado, esse apocalipse zumbi vem sendo explorado e até certo modo, esperado por alguns (acreditem amigos, tem doido para tudo...). Neste mangá, revisitamos o tema apocalíptico, só que o vírus não transforma ninguém em zumbi. O chamado “Vírus da clausura”, no início da história, dizimou 15% da população mundial. Ele age da seguinte forma: ataca o sistema imunológico, de modo à fechar o corpo para tudo que for externo. Os membros e órgãos do corpo vão endurecendo até uma forma semelhante a porcelana. Os órgãos internos sendo impossibilitados de fazer seus processos metabólicos, sofrem necrose e acabam morrendo, e o resultado final, é um corpo oco, com textura semelhante a cristal.
 
Hiroki Endo, criou um mundo pós apocalíptico bem diferente do que estamos acostumados a ver em quadrinhos. Sobretudo em quadrinhos japoneses. Com uma história densa, de temática plenamente adulta, Eden surpreende. Não apenas pelo visual, mas pela maneira que a história é contada. A narrativa é bem interessante, e os flashbacks são um recurso usado de forma a não deixar pontos cegos. Temos um monte de personagens, sendo que alguns são introduzidos freneticamente, entram em hiato e posteriormente voltam com tudo. As organizações são o ponto forte da narrativa, pois nelas, são centradas a maioria das tramas. Outra coisa interessante deste mangá, é o fato de você não ter uma idéia correta ou unilateral sobre quem são os mocinhos e quem são os badguys. Você simplesmente torce por eles. Agora, uma das características mais marcantes de Eden, é a violência explícita. Hiroki Endo, na construção de seu mundo apocalíptico, não poupou ninguém. Neste futuro pintado por ele, as organizações travam uma verdadeira guerra entre si, e o principal fator determinante é a simples sobrevivência. Então não esperem ver os mocinhos vencendo, beijos e abraços no final. Aqui em Eden, a vitória quando vem, é sangrenta e sem motivos para maiores comemorações.
Infelizmente, a exemplo do que costuma acontecer no Japão, a revista não tem uma conclusão. Foi cancelada e até agora, sem previsão de término. Foi lançada aqui no Brasil pela editora Panini, com um total de 23 edições. Sou muito fã de quadrinhos japoneses. Porém, admito que não são todos os tipos de mangá que me chamam atenção. Prefiro os que tenham temas mais adultos (adultos quero dizer: temática mais adulta e não Hentai...nada contra que gosta de hentai!!). De uns tempos para cá, a editora Panini tem mostrado o poder nesse segmento de quadrinhos no Brasil e graças a isso, temos um boa leva de mangás nas bancas, para todos os gostos. Este por exemplo não consigo dar a ele uma definição plausível. Quem dizer, Eden é do gênero sci-fi, no entanto tem muito de história policial, terror, romance. Acho que por esse ponto de vista, podemos dizer que Eden agrada vários grupos de leitores. Os aspectos políticos abordados em Eden, é de uma complexidade a parte. Na tentativa de ser o mais realista possível, Hiroki Endo acaba explorando a natureza humana no seu lado mais animal e primitivo, que é nas ideologias e como estas podem ser mais perigosas que qualquer vírus ou hecatombe final, que a humanidade pode vir a sofrer. Em um momentos de crise, sempre poderemos ver fenômenos políticos como o que vemos em Eden. No decorrer da história, começamos a pensar se o vírus deixou o mundo do jeito que ele está, ou se este mundo sempre foi assim. Quando escrevi sobre V for Vendetta, comentei algo assim. Política e quadrinhos...combinação improvável, no entanto poderosa. Esse post fica por aqui amigos. Muito obrigado pela atenção e se tiverem tempo e condições, procurem esse mangá, vale muito. Eu tenho as 23 edições lançadas pela Panini, e é relativamente fácil achar pelo Mercado Livre, porém quem não puder apagar, sempre existem vários sites que oferecem uma boa leitura digital. Abraços.
   

segunda-feira, 25 de março de 2013

Final Fantasy VII: Crisis Core

 

Como tudo começou??
Quando um jogo é tão icônico quanto Final Fantasy VII, inevitavelmente surgem questões que os fãs querem saber. E no caso de FF VII, além da história do herói, queremos saber um pouco mais sobre Sephiroth, de longe o personagem mais conhecido de todos os jogos da série e porque não dizer um dos maiores (...na minha opinião, o maior...) vilões de todos os tempos. Este jogo é um RPG, como seus antecessores, porém com uma mecânica diferente na jogabilidade. Saiu dia 13 de setembro de 2007, no Japão e 25 de março de 2008, para o Ocidente. Veio exclusivo para plataforma PSP, apesar de poder ser baixado digitalmente para o PS3 e PS Vita. O jogo se passa aproximadamente 7 anos antes dos acontecimentos vistos e FF VI, e é protagonizado por Zack, o ex mentor de Cloud. Basicamente, saberemos nesse jogo como Zack se tornou um Soldier 1st Class, conheceremos Angeal, ex mentor de Zack e portador da Buster Sword. Saberemos como a Buster Sword foi passada para Zack e posteriormente para Cloud, entre outras curiosidades.

                    
Sobre gráficos e trilha sonora, é desnecessário falar algo, visto que todos os jogos da série são perfeitos nesse sentido. Alias, um dos grandes pontos fortes desse jogo, foi que conseguiram usar de forma primorosa, todos os recursos do hardwere do PSP. As CGs estão tão bonitas que chegam a causar espanto em algumas horas. Na verdade, o jogo traz algo cinematográfico na forma que a história é contada, e isso é faz com que a experiência do jogador se torne quase íntima, no decorrer do jogo. Sou muito fã de FF e não é segredo para ninguém, e como já joguei literalmente todos os jogos da série, posso dizer que esse é um dos meus prediletos (não é o predileto, mas um dos prediletos!!!).

  
Tenho esse jogo para PSP, mas já joguei no PS3 também. A campanha é relativamente grande, apesar de não ser tão grande quanto a dos outros títulos da série. Sobre isso, quero dizer umas palavras: Em primeiro lugar, quero lembrar aos nerds que jogos custam caro. São caros para serem produzidos e mais caros ainda quando chegam as lojas (ainda mais se você mora no Brasil, a terra dos impostos...). Então se vocês são pessoas que jogam por paixão, então o melhor a se fazer é aproveitar o jogo, curtir o momento. Tem pessoas que gostam de se gabar, por terminarem um jogo o mais rápido possível. Eu não acho isso uma coisa válida, porque quem faz isso, não curte o jogo e tudo que ele pode proporcionar. Eu costumo demorar bastante para terminar um jogo, exatamente para poder aproveitar melhor a experiência que o jogo oferece. Ainda mais quando o jogo em questão é um RPG. Meu conselho aos nerds que me acompanham é, curtam o jogo. Explorem tudo que o cenário te mostrar, curta a trilha sonora, encante-se com os detalhes, mergulhe na história do jogo. Você pagou para ter essa experiência. Então faça valer seus direitos de consumidor. Em segundo, terminar um jogo com rapidez não te faz um jogador melhor. Certa vez, vi uma entrevista de um rapaz que terminou Chrono Trigger em 6 horas ou menos, ou algo do tipo. Então, o entrevistador colocou uma trilha sonora de fundo e continuou a entrevista. Lá pelas tantas, o entrevistador pergunta ao rapaz: “Reconhece essa trilha?” e o rapaz diz: “Não!” categoricamente. A trilha em questão era de Chrono Trigger. Especificamente “The Frog Theme”. Uma das melhores de todo o jogo. O entrevistador disse: “Que graça tem você terminar o jogo tão rápido, se não consegue reconhecer uma das melhores músicas que o game tem?” Acho que é por aí amigos nerds. Tenho um primo que é produtor de trilhas sonoras para games, e com toda certeza, o trabalho de um compositor é tão admirável, quanto todo o resto.
       
É isso então amigos, espero que tenham gostado do post. Se vocês gostam de Final Fantasy VII, além dos filmes e do jogo, não deixem de conhecer este capítulo, pois vale muito. Vou deixar aqui no post links para os vídeos de FF VI: Crisis Core e o link do canal do meu primo André...confiram um pouco do trabalho dele. Agradeço a atenção. Abraços.



quarta-feira, 20 de março de 2013

A Batalha do Apocalipse.


Acredita no Apocalipse??
Não é segredo para ninguém, que amo a literatura fantástica. E, quando essa literatura vem das mãos de um brasileiro, melhor ainda. Quando tem o selo de qualidade Jovem Nerd, é mais que bom, é perfeito. Gostei muito do livro de Eduardo Spohr, e confesso que me surpreendi. Na verdade, a literatura brasileira está com tudo. Depois de conhecer os vampiros de André Vianco (esperem post sobre esses livros, nerds...), dá até raiva de imaginar vampiros brilhantes. O universo que nosso amigo e nerdcaster Eduardo Spohr cria, é cheio de detalhes, cativante de forma à fazer com que não exista, a possibilidade de parar de ler, até o termino do Livro. Esse livro, prende dessa forma e confesso que não foi o único. Contos de Meigan, da lindas Roberta Spindler & Oriana Comesanha, causou-me o mesmo efeito. De uns tempos para cá, vinha sentindo vergonha do Brasil, pelos tipos de música que andamos exportando. Os “Tchê rere” e os “Quero Tchun, quero tchá”, me deixam muito decepcionado. E pensar que a família Jovem Nerd, em uma das viagens internacionais, ouviram “Ai se eu te pego”, na rádio...em plena Europa, dói nerds. Por outro lado, quando vejo o que estamos fazendo nos quadrinhos, e na literatura, o orgulho volta com tudo. Enquanto existirem brasileiros dispostos a ser contra essa indústria de “Fast Food Intelectual”, sempre há esperança.



A trama conta as aventuras do anjo renegado Ablon e sua amiga sacerdotisa de En-Dor. Shamira. É um livro grande, algo como 586 páginas e é dividido em 3 partes distintas: A vingadora Sagrada, A Ira de Deus e O Flagelo de Fogo. Quando houve a grande batalha, onde os anjos rebeldes se revoltaram contra os todo poderosos Arcanjos, os sobreviventes foram expulsos do Paraiso, condenados a viver entre os mortais, até o dia do Juízo Final. Essa é uma das coisas incríveis do livro, pois de uma hora para outra, somos transportados para o passado, seja em escala divina, seja em escala mortal. Os flashbacks são simplesmente maravilhosos e pintam a história, ligando os pontos e nos preparando para acontecimentos futuros.



Se vocês querem entender um pouco sobre a milenar arte da batalha, querem ter a oportunidade de ver a queda da Torre de babel, conhecer anjos e demônios, viajar ao inferno e aprender que, por mais que o mal nos tente, sempre podemos vencê-lo pela virtude, esse é o livro amigos. É mais do que recomendado para os que amam a boa e velha fantasia, e também para os que são fãs do gênero histórico religioso. Como eu disse, está vindo uma nova geração de escritores, e estou mais do que pronto para consumir o que eles tem a produzir. Um agradecimento especial, para meu querido irmão Black Kamen Rider, do blog “O Subversivo”, pois foi o bendito que me deu este livro. E não apenas este, como “Os Contos de Meigan”. Autografado ainda por cima!!! Quando sentires a necessidade de comprar livros, lembra de mim, maldito...kkkkkk. E claro, fica a dica para meu outro irmão Chuck Sauro, que já me presenteou com a coleção dos livros de Christopher Paolini (Eragon, Eldest, etc), que por sinal já estão aqui no blog...Quando comprares livros, lembra de mim também, maldito...kkkkkkkkk 
Obrigado pela atenção, e como não poderia faltar, o link do Senhor Saraiva, para aqueles que quiserem conhecer o livro, bem como um link para o canal Jovem Nerd; um nerdcast que fala sobre o livro, com a participação de Eduardo Spohr (autor). Quem quiser, me procure pela Skynerd. Meu perfil tem o mesmo nome do meu Nickname: Pyrenteau. Abraços.

terça-feira, 19 de março de 2013

Sandman.

        


Quem já sonhou??
Finalmente amigos do blog, estou aqui hoje para falar daquele que é o melhor personagem de todos os tempos, Sandman (para quem não sabe, meu perfil do twitter usa uma imagem relativa a Sandman...quem puder segue lá). Quem já me acompanha aqui à algum tempo, sabe que sou muito fã de quadrinhos. E sabe também, que sou mais fã ainda, dos artistas que trabalham nessa área. Escritores, desenhistas, coloristas, etc. Claro que, em todos os anos que cultivo essa paixão, tive a oportunidade de conhecer vários trabalhos, que por sua importância nesse universo próprio, que é o universo HQ, receberam o status de “clássicos”. E lá se vão mais de duas décadas, e os quadrinhos não param de me surpreender. Descobri que, aqui no Brasil, a indústria de quadrinhos é forte, e que a produção de quadrinhos brasileiros vai muito bem, obrigado. Exportamos talentos, tanto roteiristas, quanto desenhistas e é provável que você, que nunca se deu ao trabalho de ler quem desenhou seu herói predileto, possa estar lendo um quadrinho desenhado por um brasileiro. Tanto na DC, quanto na MARVEL, podemos achar nossos conterrâneos, brilhando e produzindo para o mundo. Com isso amigos, quero dizer que conheço quadrinhos e consumo quadrinhos (meu bolso que o diga...). Então quando digo que, Sandman é o melhor personagem para mim, é que já conheci um sem número de personagens, e nenhum me encantou mais como nosso amigo Morpheus.
 
Sandman é um personagem que pertence a DC comics, e brilha nas páginas do selo VERTIGO. Foi criado por Neil Gaiman, o gênio que é responsável por uma infinidade de títulos e está entre os melhores, no que diz respeito aos quadrinhos. Neil Gaiman, também escreve livros e apesar de não estar a muito tempo atuando nessa área, seus livros são um sucesso de vendas, e foram bem recebidos pela crítica especializada. Tenho Coraline, e amei. O Personagem Sandman é um perpétuo (The Endless), é uma representação física (física seria forçar um pouco...digamos então, “antropomórfica”), dos aspectos comuns a todos os seres humanos. Temos então: Destino, Morte (essa é minha predileta...quem conhece ama!), Sonho,  Destruição, Desejo, Desespero e Delírio. Estas, por assim dizer, entidades, mantêm o universo em equilíbrio.
                    

Morpheus, é um personagem cativante. Tem um relacionamento bem especial com os humanos e já teve problemas exatamente por isso. Certa vez, em uma entrevista com o gênio Neil Gaiman, que li a muito tempo, foi-lhe perguntado, sobre a personalidade de Sonho. Ele respondeu que Sonho era sim um herói, mas um herói trágico. Em algumas histórias, podemos achar que Sonho é melancólico, e em outras, arrogante e distante. Na verdade, o personagem, pelo simples fato de ser um perpétuo, é de uma complexidade que podemos literalmente, fazer qualquer coisa com ele. Sonho é um dos mais poderosos perpétuos, fato que ocasiona algumas desavenças com seus “irmãos e irmãs mais novos”. Sua relação com a irmã mais velha e confidente Morte, é explorada de forma espetacular e com certeza, as melhores histórias são com a participação dela.
                                                                 
Morpheus, foi idealizado para ser uma mistura de Jim Morrison (vocalista do The Doors) e Robert Smith (vocalista do The Cure). Acho que quem conhece o mínimo de rock, já entendeu o recado. Em algumas ocasiões, Sonho utiliza seus artefatos de poder, como o elmo, feito com os ossos de um Deus morto, a algibeira cheia de areia e seu rubi (o elmo, por sinal é seu símbolo de poder; quando seus irmãos e irmãs querem se comunicar ou "chamar" outros perpétuos, seguram uma representação de seu objeto de poder ou seu símbolo de poder). Conheci Sandman, justamente quando foi raptado...enfim não darei spoilers aqui, relaxem amigos. Sobre poderes e habilidades, acho que nem preciso falar. Ele é um perpétuo, então não estamos falando de um Deus, mas de uma entidade que é visitado por Deuses. Não poderíamos medir em simples termos de poder, o quanto Sonho é poderoso, no entanto, é de conhecimento de todos que, apenas Morte e Destino se equiparam a ele. 

Uso essa imagem no meu Twitter!!!
O universo de Sandman, é um dos mais amplos de todo selo VERTIGO e o mais popular também. Constantemente, saem encadernados e séries especiais com o título “Sandman apresenta...”! Cada uma dessas revistas vale ouro, acreditem amigos e não percam a oportunidade de comprar-las. Tenho muitas e sempre que puder irei postar uma resenha por aqui, acredito que “As Fúrias”, está na minha lista de próximas postagens. Colegas nerds e amigos do blog, vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado e espero também que se empolguem e conheçam Sandman. Como de costume, deixo os links do Senhor Saraiva e da Panini Comics, que são as revenderas dos desses quadrinhos e lá é bem fácil achar material  sobre isso. Obrigado pela atenção. Abraços.

segunda-feira, 18 de março de 2013

As Brumas de Avalon.



Quem nunca ouviu falar do Rei Arthur??
Sim amigos. Essa obra literária é baseada na lenda do Rei Arthur, mas do contrário do que podemos imaginar a primeira vista, toda a história é contada pela perspectiva das mulheres. A história em si, surpreende pelo fato de mostrar ou outro aspecto da lenda. Quer dizer, sabemos quem é o todo poderoso Rei Arthur, mas sua infância, suas crenças, a forma que seu caráter foi moldado e o mais importante, a mulheres que o criaram. É uma leitura fascinante, pois aborda temas que não costumamos ver no cinema ou mesmo na literatura. A escritora Marion Zimmer Brandley, foi muito feliz neste livro. Caso alguns de vocês queiram saber, não é o primeiro livro dela que leio. Sou apaixonado pela autora e acho que é uma das grandes escritoras de fantasy, que já tive a oportunidade de conhecer.

Sobre o livro, posso dizer que, não é a lenda do Rei Arthur que eu conhecia. Pelo contrário, a releitura que a autora faz sobre o tema, resulta numa completa recriação da mitologia por trás da lenda.  Personagens como Guinevere, Viviane, Igraine, Morgana (de longe, a minha predileta...) e Morgause, ganham uma ênfase que fazem toda diferença na trama. De longe, a melhor leitura sobre a lenda do Rei Arthur que eu já li. Se bem que Camelot 3000, foi um mega quadrinho também e bem inovador para sua época. E prometo a todos vocês, amigos do blog, esperem por um post sobre Camelot 3000. É dividido em 4 livros, sendo estes:
- A Senhora da magia;
-A Grande Rainha;
- O Gamo Rei;
-O Prisioneiro da Árvore.
No primeiro volume, temos uma visão feminina de como era a vida de Igraine, mãe de Arthur, quando ainda era casada com o Duque Gorlois da Cornualha. Sua paixão por Uther, aquele que seria o pai de Arthur, bem como a como a vida de sua irmã Morgana, que teria um papel definitivo e importante em toda trama. Ainda no primeiro volume, já percebemos que a linguagem do texto é adulto. Temos vários assuntos “tabus “ abordados, como por exemplo, a religião pagã que era muito popular, e de uma hora para outra, se viu em conflito com o cristianismo, que crescia. Misticismo, rituais, entre outras coisas. Do segundo volume em diante, o que temos, é a fase mais madura dos personagens. Seus conflitos pessoais e as conseqüências dos atos da juventude (não quero dar spoilers, mas é o meu predileto da série...). Vemos também no segundo volume, a formação dos Cavaleiros da Távola Redonda, além da morte de Igraine, mãe de Arthur e uma das mais influentes mulheres na trama. No terceiro, temos os problemas políticos, o caso de Lancelot com Guinevere, que tornou-se público, a morte do Taliesin, antigo Merlin e a ascenção de Kevin, o novo Merlin, cada dia mais cristão. E no último volume, o que podemos esperar é um final bombástico e bem diferente do que poderíamos imaginar. Morte, traições, adultérios, magia, ritos pagãos. Tudo isso e muito mais, estão aqui nessa obra maravilhosa e obrigatória também a todos os nerds que amam aventuras medievais.
Sobre a autora, digo apenas que adoro seu trabalho. É uma ótima escritora de fantasy e sabe fazer releituras como ninguém (quem leu “O Incêndio de Troia”, sabe do que estou falando e quem não leu, leia pelo amor de Deus...). Tenho um monte de livros dela e alguns estão na minha “Estante de Ouro”. O primeiro livro que li, foi A Filha da Noite, e a partir daí, não parei de comprar seus livros. Compro tudo que acho dela. Apesar de não ser muito conhecida pelos romances de sci-fi, também é uma escritora de mão cheia nesse ramo literário. Tenho  livros da série de Darkover e é simplesmente fantástico. Marion Eleanor Zimmer Brandley, morreu aos 69 anos, no dia 25 de setembro de 1999, em Berkeley, California.

Como sempre, vou deixar aqui embaixo o link do Senhor Saraiva, caso alguém queira conhecer e comprar os livros. Valem muito!!!
Agradeço a atenção. Abraços.

http://www.livrariasaraiva.com.br/

quarta-feira, 13 de março de 2013

Pequeno update...Marta Suplicy entende de games?

Nossa querida ministra Marta Suplicy, recentemente divulgou um dos novos projetos caça votos do governo, o tal de “Bolsa Cultura”. Segundo a nossa ministra, esse tal projeto tem como meta levar cultura para as pessoas em geral. Então essa “bolsa cultura”, é um vale de 50,00 reais para serem usados na compra de livros, revistas em quadrinho, revistas em geral, teatro, cinema, ingresso de jogos de futebol, shows, fantasia de carnaval (WHAT???????), CDs e DVDs. Agora quando perguntaram para a digníssima, se esta “fortuna”, poderia ser usado na compra de jogos de videogames, nossa ministra solta: - Na minha opinião, games não são cultura!
Foi o bastante para esta senhora, ser bombardeada por toneladas de mensagens via Twitter. Acontece que, nossa ministra não sabe, mas a arte dos videogames já é considerada como uma forma de expressão cultura, a muitos anos. Inclusive, NO PRÓPRIO SITE DA DO MINISTÉRIO DA CULTURA, tem um tópico específico para games. NO PRÓPRIO SITE DA DOIDA!!! O assunto do momento é esse no Twitter. Na minha humilde opinião, de quem joga videogames a quase 2 décadas, não tem como não dizer que os jogos não são uma forma de arte, e mais ainda, não tem como dizer que não fazem parte de uma cultura. Graças aos japoneses, temos games que possuem histórias tão densas e interessantes que muitos livros por aí. Fora o fato que, o primeiro contato que muita gente tem com o inglês, é graças aos videogames. Como Leon do canal do You tube “Coisa de Nerd” disse, existe uma geração de pessoas que aprenderam o básico do inglês, jogando o game Final Fantasy VII entre outros. Na verdade, quando estava pesquisando para escrever esse post, achei várias pesquisas reportagens falando exatamente isso. No Japão, por exemplo, 40% dos jovens de 12 à 25 anos falam inglês, exatamente por conta dos jogos de videogames.
Em muitas escolas, os japoneses utilizam um videogame portátil chamado Nintendo DS (atualmente, usam o Nintendo 3DS...), como ferramenta de trabalho; existem jogos educativos e estes são aproveitados em sala de aula, além de usarem o aparelho como forma de interação, com os colegas e com os professores. Ainda na minha pesquisa, fiquei sabendo que o XBOX 360, é usado nas escolas dos Estados Unidos. Um acessório chamado Kinect, oferece uma forma de interação virtual, que faz muito sucesso entre crianças e seus jogos, são plenamente aproveitados, em dinâmicas de classe. Aqui mesmo no Brasil, especificamente aqui na minha cidade, muitos colégios já adotaram o uso desse videogame. Meu irmão se rendeu a essa tecnologia, e usa o Kinect com minhas sobrinhas toda hora ; é um diferencial, nas festas e encontros de família. Li também, que os videogames são usados na reabilitação de pessoas, principalmente aquelas que estão com problemas de coordenação motora. Esse tipo de “terapia”, é usada corriqueiramente ao redor do mundo.
Enfim, demonstro aqui meu repúdio ao que ela disse, e fui dos que mandou recado pelo Twitter. Acho que nossa querida ministra, deveria se informar mais antes de falar idiotices como essa. O Brasil, atualmente, é um dos maiores consumidores de jogos do planeta. Mesmo com os preços absurdos dos impostos aqui, a indústria de games não para de crescer no país. Então, que ela se dê o trabalho de, pelo menos olhar o próprio site, antes de sair falando besteiras. Mas o que poderíamos esperar de um governo que tem um Pastor homofóbico e racista, como presidente da comissão dos direitos humanos? Não é por nada que o palhaço mais famoso do Brasil (Tiririca), já declarou em entrevista, que está deixando a política assim que seu mandato terminar. Não o culpo. Imagina que, apenas 7 deputados nunca faltaram o trabalho em Brasília e o nosso amigo palhaço está entre esses 7. É, realmente esse trabalho não é para ele!!!

Deixo aqui um link de uma live gravada, com 3 grandes Youtubers, falando exatamente sobre o assunto do post. Vale a pena ver!!!



terça-feira, 12 de março de 2013

Watchmen.



Who watch the Watchmen??
Essa é uma das minhas HQ prediletas e só poderia ser do mestre Alan Moore. O que eu mais amo nessa HQ, é que a proposta dela é nos botar na trama. Quando eu digo “nós”, digo o ser humano comum. Quer dizer, porque os heróis tem que ser sempre mega “heróicos”? Quer dizer, se vocês fossem bilionários, vocês iriam se vestir de morcego e combater o crime? Ou no caso de Tony Stark, vocês gastariam milhões para construir uma super armadura, também para combater o crime? Na obra de Alan Moore, essas questões são postas em pauta; portanto, os chamados heróis, são humanos. Tem medo, se descontrolam e são emocionalmente atingidos pelas suas decisões. Em contrapartida, nesta HQ existe um ser com poderes reais, só que este ser, não usa colante, nem é um verdadeiro escoteiro, muito menos usa as cores da bandeira americana como uniforme. Este ser é humano (quase...), e tem problemas de seres humanos: como se apaixonar, trair a esposa, perder o controle sobre pressão, etc.


Existe uma mitologia forte sobre esta obra também. Os heróis são muito carismáticos e podemos realmente imaginá-los vivendo entre nós. Alan Moore tentou mostrar um aspecto do ser comum, em cada personagem. The Nite Owl, por exemplo, é o cara super correto que não se conforma com a forma que combate o crime. Não entende que às vezes, as atitudes trazem consequências e que por melhores que sejam suas intenções, não serão suficientes para compensar. Nosso amigo Comediante, um dos melhores e mais importantes personagens, é o anti-herói que todos amam odiar e ele entende mais do que qualquer um, que ninguém pode fazer o que ele faz, da forma que ele faz, sem perder um pouco da própria humanidade. Essa é a grande piada sobre o comediante. Alan Moore joga na cara das pessoas que, o personagem mais humano, é também o mais desumano. E é claro, eu não poderia deixar de falar do melhor personagem de toda a obra: Rorschach. Este é o psicopata da turma e também o mais dedicado ao combate ao crime. Rorschach é o típico justiceiro, que não apenas acha que tem que fazer o que faz, mas gosta de fazer o que faz. Este personagem, tem a necessidade de ser quem é, e se afastou tanto da própria identidade, que nem sabe mas o que fazer com ela. Se existissem realmente heróis, aqui no mundo real, cedo ou tarde, se tornariam como Rorschach.

Sinceramente, acho que essa é simplesmente uma HQ obrigatória, não apenas por se tratar de um clássico dos quadrinhos, e sim por nos fazer pensar, criticar, evoluir a forma como enxergamos o nosso suposto mundo real. Alias, ao estilo do que vimos em V for Vendetta (veja meu post sobre essa obra...), Watchman é uma obra questionadora, cheia de críticas tão atuais, que podemos ler no dias de hoje e ainda assim poder identificar aspectos corriqueiros da nossa própria sociedade. As relações interpessoais, entre os personagens também nos trazem essa recordação urbana, sobre o que vemos todos os dias, no jornal e na TV. Quer dizer, para uma obra que foi ambientada em plena década de 80, onde tínhamos o medo dos “vermelhos” e a chamada “ameaça comunista”, é interessante notar que ali, no universo da obra, tudo girava e torno das armas nucleares. Ligue a sua TV e vocês verão exatamente a mesma coisa. Só que agora a ameaça é da Coréia. Uma pena que aqui, no mundo real, não temos um Dr. Manhattan para resolver nossos problemas. Temos que confiar que, os que governam o mundo, tenham humanidade suficiente para não destruir-lo. E aí quando penso nisso, lembro do exemplo de Rorschach e no que aprendemos com o Comediante: Como podemos esperar que os seres humanos resolvam seus problemas, se foram eles próprios que os criaram?

Sobre o filme, só posso dizer que adorei. Apesar de não ser plenamente fiel ao quadrinho, acho que foi uma adaptação muito bem sucedida, muito melhor do que V. Um elenco ótimo, com personagens que convencem e as cenas mais importantes reproduzidas no cinema, valem muito. Um coisa que não posso deixar de falar, é da espetacular trilha sonora. Simplesmente perfeita. Tentem ler o quadrinho ouvindo a trilha sonora do filme...vocês notarão o que quero dizer!!! Filme mais do que recomendado por esse humilde blogueiro. Para quem puder, compre o filme. Deixarei o link do Senhor Saraiva, para os que quiserem comprar.

Amigos do blog, um post sobre Watchmen, foi quase uma obrigação, ainda mais depois de ter falando sobre V for Vendetta. Me cobraram muito sobre Watchmen e aí esta. Como de costume, o site da Panini Comics estará aí embaixo , caso queiram comprar o quadrinho. Obrigado pela atenção. Abraços.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Eragon e o Ciclo da Herança.

Quem gosta de Dragões??
Sim amigos nerds, como todo bom jogador de RPG e amante declarado do gênero fantasy, sim, eu adoro dragões. Apesar de nem sempre serem amigáveis; admito que a maior parte das vezes que eu encontrei um dragão, seja jogando RPG, seja em videogames, nunca foi uma experiência muito boa. E sempre o pobre bicho acabou morrendo, pura e simplesmente porque queria me matar. Mas aqui nesta obra que, originalmente era para ser uma trilogia e acabou por se tornar “O ciclo da Herança”, temos  a melhor receita para o sucesso; com 4 livros publicados: Eragon, Eldest, Brisingr e Inheritance. Os 3 primeiros, inclusive, ganhei de aniversário do meu irmão Chuck (Thank you so much for that, brother...) e o último comprei recentemente.


O escritor Christopher Paolini, conta a história de Eragon Bromsson, um típico rapaz do campo que mora com o tio e seu primo, em uma pequena fazenda em Alagaesia. Tudo muda, quando acha um estranho objeto esférico, enquanto caçava. Este objeto era um ovo de dragão e sem saber, acaba de se envolver em uma guerra muito mais antiga do que podia imaginar. Os livros tratam não apenas das aventuras de Eragon, para se vingar (...se vingar de quê, não vou dar spoilers...), mas mostra também como ele cresce e se torna o último dos Cavaleiros de Dragões vivo. Além disso, conheceremos a mitologia que o autor cria, sobre a história e sobre Alagaesia. Gostei muito do livro e recomendo, principalmente se vocês são jogadores de RPG medieval, onde precisamos de uma boa dose de imaginação para criar o cenário na cabeça. São livros cativantes, de leitura e abordagem fácil e com personagens bem interessantes, e é claro não podemos esquecer, das grandes reviravoltas na trama.


Agora sobre o filme, amigos se puderem optar e não vê-lo, façam isso. É terrível o que fazem o personagem e com a obra em si. Não é por nada que esse filme foi um fracasso retumbante. Claro que não foi graças ao elenco. Eragon, o filme, tem John Malkovich interpretando Galbatorix, tem Jeremy Irons como Brom, Sienna Guillory como Arya e a voz espetacular de Rachel Weisz (Amo essa atriz!!!), dando vida à Saphira, o Dragão fêmea de Eragon. Na verdade a adaptação não é pior que a interpretação de Edward Speelers como o protagonista Eragon. Simplesmente Terrível. Mas antes terem feito uma animação, como fizeram com Beowolf. Paciência, as vezes Hollywood acerta, porém as vezes erra. Esse erro doeu nos fãs dos livros. Meu conselho é que esqueçam o filme, e simplesmente mergulhem nos livros.
Para fechar o assunto, também foram lançados games sobre o filme. Por aí vocês já podem imaginar o porcaria que foi. Imagina transformar aquele filme horrível em game. Sim nerds, fizeram isso. Saiu para XBOX360, PS2, PSP, DS e PC. Destes todos, só joguei a versão do PSP e do PS2, e assisti uns reviews sobre os jogos para outras plataformas e acreditem, é tenebroso em qualquer plataforma. É impressionante a capacidade que alguns seres humanos têm de estragar algo, mesmo quando possuem todos os meios para não fazê-lo. Bem amigos do blog, vou ficando por aqui, agradeço a todos que gostaram do post e como de costume, deixarei aqui o site do Senhor Saraiva, para aqueles que pretenderem comprar os livros e um link de um gameplay desse jogo pavoroso, para os que apreciam um bom filme de terror. Abraços.
http://www.livrariasaraiva.com.br/

sábado, 9 de março de 2013

Final Fantasy Anniversary Edition.

                                                

Quem acredita em fantasia??

Existem jogos que marcam a vida da gente. Jogos que emocionam, que nos fazem acreditar, que trazem felicidade, nos fazem esquecer os problemas e nos transportam para um mundo, onde tudo pode ser resolvido. Sim amigos nerds, eu acredito em fantasia e como os meus leitores já estão carecas de saber, este é meu gênero favorito. Já li sei lá quantos livros do gênero, e leio até hoje, sejam quadrinhos, sejam livros, devoro tudo, mas alguns jogos realmente são impagáveis na memória. Quem já leu meu post sobre Chrono Trigger, sabe do que eu estou falando. Esse é e sempre será o meu jogo predileto.  Agora, imagina uma franquia inteira de jogos? Sim amigos, Final Fantasy é uma franquia de jogos de sucesso, que exploram o tema de forma incrível. Claro que nem todos foram especiais ao extremo, no entanto todos tem seu valor e uma história tão real e cativante, que faz inveja a muitas malucas que fazem milhões, escrevendo sobre vampiros brilhantes ou homens dominadores!!
                      
Sobre Final Fantasy, o que posso dizer é que, infelizmente, não pude jogar na época que foi lançado. Jogos de RPG não eram muito populares aqui no Brasil, lá no início da fase dos videogames, década de 80. Não era qualquer um que podia ter um console, e menos ainda os que tinham acesso a bons jogos. Outros tempos. Portanto, nessa época meu acesso a esses jogos foram muito tímidos. Quando ouvi falar de Final Fantasy, já estava no sétimo. Então a partir daí, fiquei com isso na memória..."E os outros jogos?" Hoje sei como são, quais são e estou jogando-os, em versões remasterizadas. Pena que não são todos que conseguem apreciar um bom RPG eletrônico. Menos ainda, os que se dispõem a termina-los. Sou um desses. E para mim, é como na música: com tanta coisa ruim surgindo hoje em dia, antes jogar os antigos. Não estou dizendo que só tem jogo ruim hoje, no gênero RPG. Tem jogos bons sim. Está aí Ni No Kuni para provar isso, entre outros. O que reclamo é que, são muito poucos. 


Este jogo, originalmente foi lançado em 87, para o sistema NES (o popularmente conhecido nintendinho, aqui no Brasil...). A franquia foi criada pelo gênio Hironobu Sakaguchi e foi desenvolvido, pela SQUARE (que hoje é a SQUARE-ENIX). Apesar desse jogo ter sido lançado em 87, só chegou na América em 90 e foi um grande sucesso. O gênero RPG para consoles, estava em alta e Final Fantasy cumpriu bem seu papel. Como eu disse, não pude jogá-lo na época, mas eu conhecia RPGs eletrônicos. O que fazia um relativo sucesso aqui, era Phantasy Star (que é posterior à Final Fantasy, entretanto veio para o Brasil com relativa facilidade...). Este eu joguei e na época, achava uma baita evolução. Voltando a Final Fantasy, a história é centrada em 4 herois (que no meu jogo, batizei de: Pyrent-warrior, Sapaum-black mage, Kct-monk e Xlorie-red mage...), estes chamados de "The Light Warriors" e tem como missão, restaurar o poder de 4 orbes (cristais), que perderam o poder graças aos Fiends of Chaos (monstros, óbvio!). Então, mate os bichos, restaure o poder e salve o mundo. Pode apostar que nem tudo é o que parece e nesse jogo, veremos algumas surpresas e reviravoltas (marca registrada da franquia...). 

O jogo começa, com o jogador escolhendo as classes dos "Light Warriors" e seus nomes. Entre as classes que vocês podem escolher, estão:

a) Warrior (no original era Fighter...): podem usar armas de vários tipos, armaduras e causam muito Hit Points. Quando muda de classe, vira um Knight que, além de melhores armas e armaduras, pode usar White Magic. O meu personagem virou Sir Pyrent!!!

b) Monk: especialistas em artes marciais. Lutam com Nunchaku e quando evoluidos, tornam-se mestres, e podem acreditar nerds, são os personagens que causam mais dano. Meu personagem tornou-se Mestre Kct.

c) Thief: é fraquinho, porém quando evoluido, torna-se um ninja (podendo usar literalmente todas as armas que aparecem no jogo) e lança Black magic. Não quis usar essa classe.

d) White Mage: o nome já diz tudo. É capaz de usar White Magic e evolui para o White Wizard. Suas magias são curativas. Não usei esse personagem também.

e) Black Mage: o nome diz tudo também. Assim como o White Mage, não muito bom na "porrada", todavia em sua especialidade, Black Magic, é mortal. Evolui para Black Wizard. Tenho um desses...

f)  Red Mage: é por assim dizer, um mago porradeiro. Lança White/Black Magic e sai na porrada de boa. Evolui para Red Wizard. 

E claro os demônios do caos, famigerados Fiends of Chaos:

1 ) Linch: bicho morto-vivo que é encontrado perto do Cristal da Terra

2) Marilith: é tipo de sereia/serpente/dragão/mulher que é encontrada perto do Cristal do Fogo

3) Kraken: dispensa apresentações, é um monstro marinho e é encontrado perto do Cristal da Água

4) Tiamat: nossa esse tem história. Quem lembra do desenho "Caverna do Dragão", acho que sabe mais ou menos como é esse bicho. Dragão de 5 cabeças, absorve energias elementais e é encontrado perto do Cristal do vento.

Como vocês podem ver, é um jogo bem estruturado, com várias inovações e uma ótima história. Para quem quer conhecer um mundo fantástico, cheio de criaturas mágicas, lutas e reviravoltas, esse jogo supre as necessidades com maestria. Como de costume, deixarei um link para vocês verem uma amostra desse jogo. Joguei a versão do PSP, contudo não perde em nada, para a versão original, pelo contrário, acrescenta muitas coisas. Obrigado pela atenção. Abraços.


terça-feira, 5 de março de 2013

Robert E. Howard



Quem nunca ouviu falar de conan, o Bárbaro??
Sim amigos nerds, finalmente um post sobre um dos meus maiores ídolos, o escritor criador de Conan, o Bábaro: Robert E. Howard. Nascido no Texas, em 1906 Robert Ervin Howard foi um grande escritor do gênero fantasy e aventura. Conheci este grande mestre, com seu personagem mais célebre, o bárbaro cimeriano. E Conan, também foi meu primeiro contato com  as HQs, isso lá pelo início da década de 80. Naquela época, eu já ficava fascinado, não apenas pelas histórias, mas também, pela arte dos quadrinhos. Muito tempo depois, conheci os textos do próprio autor, e pude fazer a comparação com o que vi nos quadrinhos. Não há como desmerecer as duas formas de se conhecer Conan. Nos quadrinhos, tive a oportunidade de ler roteiros de Roy Thomas, com o traço do todo poderoso John Buscema, então sim, tive uma boa introdução ao universo de Robert E. Howard.



Claro que não foi o único personagem que conheci do Gênio. O Rei Kull, conheci na época dos quadrinhos e infelizmente nunca consegui ler algo sobre Kull em manuscrito, tendo conhecido apenas sua versão nos quadrinhos. Outro personagem que conheci, foi o puritano Salomão Kane. Apesar de não ser seu personagem mais famoso, para mim, era um personagem que funcionava maravilhosamente bem nos quadrinhos, dando inclusive a oportunidade de explorar o terror e o oculto, de formas que Conan não poderia. Acho o universo e a mitologia de Salomão Kane, de uma originalidade ímpar, e as histórias eram espetaculares, tanto manuscrito, quanto nos quadrinhos, tendo inclusive influenciado muitas pessoas que escreviam sobre terror ou horror.




E falando de personagens, não podemos nos esquecer de Red Sonja, uma personagem feminina que cativou uma legião de fãs. Sempre gostei muito da Sonja (por motivos mais que óbvios...), mas minha personagem predileta do universo de Conan é e sempre será Bêlit, a pirata. A saga de Bêlit, com certeza, é até hoje considerada a melhor de todas no que diz respeito a mitologia de Conan. E acreditem amigos nerds, poucas revistas emocionam tanto, quanto o último número da saga de Bêlit. Simplesmente uma obra prima. Agora falando de novo de Robert E. Howard, poucas pessoas sabem, mas ele e H. P. Lovecraft eram grandes amigos e se correspondiam bastante. Eram “penpals”, termo usado para definir amigos que se correspondiam bastante por carta. Acho que,  a grande proximidade com Lovecraft, fez Robert E. Howard vez ou outra, beber na fonte do horror e do terror. Em várias histórias de Conan, podemos ver a nítida influência de Lovecraft. Inclusive, em uma das histórias mais clássicas e adoradas do cimério, chamada “A Torre do Elefante”. Nesta aventura, Conan encontra uma criatura fantástica, que não apenas era mágica, mas vinha do espaço. Não é mera coincidência, com os seres fantásticos criados por Lovecraft.



Por fim, acredito que Robert E. Howard é um dos maiores escritores de fantasia de todos os tempos! Junto à meus outros ídolos J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis, deixou um legado de importância mundial, para todos aqueles que são fãs do gênero, ou para os abençoados que enveredam pelos mares da escrita e criação. Até hoje, acompanho as aventuras do bárbaro da Ciméria, do Rei Kull, que muitos conhecem como “Kull, o sonhador”, mato demônios com o puritano Solomon Kane e porque não dizer, que sonho com Red Sonja, a guerreira que homem nenhum consegue vencer (apesar de, em uma história clássica de Conan, aparentemente o bárbaro venceu o duelo... mas dizem alguns, ela escorregou em uma poça de lama e por isso, nosso amigo cimério levou a melhor... nunca saberemos!!).
Robert E. Howard morreu em 11 de junho de 1936, por volta de 8h da manhã; depois de receber a notícia de que sua mãe jamais sairia do coma, cometeu suicídio. Matou-se com um tiro, sentado no banco da frente de seu carro. Sua mãe morreu no dia seguinte. Seu grande amigo Lovecraft sentiu muito a perda. Reza a lenda, que depois da morte do amigo, simplesmente deixou de se tratar do câncer de intestino, vindo a falecer no outro ano. Amigos do blog, espero que tenham gostado do post; agradeço a atenção e novidades estarão a chegar pelo blog agora em março, contarei com o apoio da galera!! Abraços.

segunda-feira, 4 de março de 2013




Quem gostou de Resident Evil 4??

Famosa franquia do XBOX 360, Gears of War é um TPS exclusivo da Microsoft. O jogo tem como principal foco o Esquadrão Delta, que são um grupo de soldados da COG (Coalition of Ordered Governments), e tem como principal missão, salvar o planeta SERA do exército LOCUST. Mas se engana quem acha que a trama acaba aí. Na verdade, o grande diferencial deste jogo é a história muito densa e com muitas reviravoltas. O personagem principal é Marcus Fenix, que é um experiente soldado da COG, que estava preso por ter desertado e foi liberado para que tomasse o comando do Esquadrão Delta, onde teriam uma missão que poderia por fim ao conflito com os LOCUST.

O planeta SERA foi colonizados em massa pelos seres humanos e inevitavelmente, os recursos foram consumidos quase que totalmente (novidade!!!). Então, ocorre um acidente com uma broca e é descoberto o Imulsion. Um líquido viscoso verde fosforecente. Posteriormente, a doutora Hellen Cooper, criou o processo Lightmass; que consistia em uma espécie de fusãoa frio que liberava muita energia. Daí vocês podem imaginar o resto. Uma parte do planeta tinha mais Imulsion que outra parte, elas entraram em guerra e venceu a parte que tinha mais Imulsion e consequantemente, mais recursos. As duas facções COG e UIR, por fim cessaram as hostilidades, tendo a COG como vitoriosa (graças a uma arma chamada Hammer of Dawn, que era um´tipo de canhão orbital, capaz de destruir uma cidade inteira de uma vez!!). Finalmente, quando o planeta já castigado com 75 anos de guerra, começava a se reconstruir, acontece o Emergence Day. Milhares de criaturas conhecidas como LOCUST, vindas do interior do planeta, devastam o já castigado planeta. Com 90% da população morta (...nas primeiras 24 horas!!), os sobreviventes se concentram na cidade de Jacinto (que tem o solo composto de granito e impede a penetração do LOCUST).


Com os sobreviventes em segurança, o plano era usar o Hammer of Dawn para limpar as cidades. Detalhe sobre essa máquina...apesar de ter sido usada pelo COG, foi desenvolvida pela UIR, sendo que o projeto foi roubado pelos agentes COG e aperfeiçoado pelo Dr. Adam Fenix (pai do nosso protagonista...). Marcus Fenix, que estava preso por ter desertado, é chamado ao trabalho novamente, com a missão de largar uma bomba Lightmass (equivalente a 10 ou 11 bombas atômicas...), em uma fenda profunda que existe no planeta SERA. A esperança é que essa bomba destrua as forças do LOCUST, visto que a tal fenda leva até o centro de comando inimigo. Enfim, sem dar spoilers, o jogo vale muito e com certeza vai agradar os gamers mais críticos.

Qual o motivo da menção ao jogo Resident Evil 4? Acontece que os desenvolvedores, usaram este jogo como referência ao criarem Gears of War, principalmente no que diz respeito a visão do jogador (vista por cima do ombro...) e outro jogo usado como referência foi Kill Switch, no que diz respeito a assitência. Esta franquia, teve mais duas sequências e aos nerds que acompanham o blog, esperem posts futuros sobre Gears of War 2 e 3. Estou no final da 2 e já comecei a jogar o 3. Por fim, se vocês curtem um bom TPS, gostaram de RE 4 e valorizam um bom arsenal, este jogo vai com certeza conquista-los. Vale só lembrar que é um jogo exclusivo para XBOX e "Obrigatório", para uma boa biblioteca de XBOX... fica a dica para meu irmão "The Chuck", que está capitalizando um bela biblioteca de XBOX. Essa franquia vale...aproveita as promoções do "Senhor Saraiva" e do Submarino e manda bala!!!

Obrigado pela atenção, e como de costume, vou deixar um video de Gears of War, além claro dos links do "Senhor Saraiva" e do Submarino, para aqueles que quiserem comprar um dos melhores exclusivos do XBOX. Abraços.



sexta-feira, 1 de março de 2013

V for Vendetta.

Conhecem o Big Brother??

Não amigos nerds. Esta obra prima das HQ, não é baseado em Big Brother (graças a Deus...), porém a ideia por trás é interessante. Não é segredo para ninguém, o quanto sou fã de Alan Moore. Ele é o meu escritor de quadrinhos predileto (...e Neil Gaiman, pelo amor de Sandman!). Essa obra específica, no mostra um retrato da humanidade, que acredito nunca ter visto antes em qualquer HQ. Claro que em Watchmen, nós também nos impressionamos com  a veracidade dos personagens e dos dramas tão comuns ali presentes. Em V for Vendetta, a crítica social nos atinge como uma marreta e nos faz pensar (ou quem sabe desejar...), sobre como seria bom, um cara com máscara de Guy Fawkes nos esfregasse a realidade na cara.


A gloriosa década de 80, sempre nos surpreende. Todo mundo que viveu a década de 80, sempre diz que foi a melhor de todas. Eu vivi plenamente e compartilho dessa afirmação. Não apenas na música, que nos encantou e embalou; a saudosa época de ouro do rock nacional e internacional, mas também nos quadrinhos. Alias, as melhores obras que eu já li, foram todas da década de 80. E vejam nerds, ainda hoje são reúblicadas e fazem sucesso com as novas gerações. Ainda mais importante: Continuam atuais. As dicas, as afinetadas políticas, as famosas "deixas poéticas", tão presentes nessa década, estão todas lá, e os novos leitores quando conhecem, tem aquela sensação de "já vi isso antes".

O próprio período histórico que a obra foi escrita, já era um bom celeiro de ideias. No período que Alan Moore escreveu V for Vendetta, o Reino Unido estava em trasição. Acontecia a implementação do Capitalismo Neoliberal, tendo como sua maior lider a primeira ministra Margarett Thatcher (a Dama de Ferro). Bem como os últimos momentos do chamado "Socialismo Real", da extinta U.R.S.S. Alan Moore se valeu disso em sua obra, e explora assuntos como fanatismo religioso, facismo e a ideia de controle absoluto. Como vocês podem ver, não mudou muita coisa de lá para cá. O jogo não muda, nem as regras. Mudam-se apenas os personagens.

                    

É basicamente a história de um homem, que não medirá esforços para fazer valer sua liberdade, ou seu direito que poder ser quem quiser. Enfrente os facistas, pense e repense seus preconceitos, visualize um futuro não tão impossível, e acredite que pode fazer a diferença. Tudo isso e muito mais estão nas páginas de V for Vendetta. Quando vocês terminarem de ler essa obra, muita coisa terá mudado dentro do mundo de vocês. Vocês irão entender o por quê do grupo Anonymous, ter adotado a máscara de Guy Fawkes como símbolo. É muito mais do que uma boa história, é a história por trás do que sempre pensamos, e apesar de ter o conhecimento...nos falta o que fazer com ele. Quem lê V for Vendetta, no mínimo, será um leitor melhor e por que não dizer, um eleitor melhor.

Vou ficando por aqui amigos nerds, mas como sempre, deixo o link da Panini Comics que está relançado essa magnífica obra. Apesar de estar bem satisfeito com a minha, que eu comprei quando saiu a primeira versão em português, vocês tem a chance de ter uma das maiores obras já escritas para os quadrinhos.

PS: Não falei sobre o filme, pois não vi grande necessidade disso. A história é um pouco diferente e apesar de ter a maravilhosa Natalie Portman e o grande Hugo Weaving, além dos já consagrados Stephan Rea e John Hurt, sinceramente o filme não convence. Ou quem sabe eu seja simplesmente fã demais do quadrinho....enfim...

Obrigado pela atenção. Abraços.